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Reconhecimento

Conheça os novos quatro Patrimônios Vivos do Recife

A marisqueira Edileuza Silva do Nascimento, a yalorixá Laurinete Moraes (Mãe Nete), a Tribo Indígena Tapirapé e o Balé da Cultura Negra do Recife (Bacnaré) foram eleitos na quinta (19)

Publicado: 20/12/2024 às 12:48

Tribo Indígena Tapirapé/Foto: Prefeitura do Recife

Tribo Indígena Tapirapé/Foto: Prefeitura do Recife

O Recife ganhou  mais quatro Patrimônios Vivos. Eles  foram escolhios em reunião, na quinta (19). 
 
Segundo a prefeitura, os contemplados são:  a marisqueira Edileuza Silva do Nascimento, a yalorixá Laurinete Moraes (Mãe Nete), a Tribo Indígena Tapirapé e o Balé da Cultura Negra do Recife (Bacnaré).

Na terceira edição do concurso, o registro municipal vai garantir bolsas de incentivo mensais, nos valores reajustados (conforme a Lei 18.827/2021) de R$ 2.009,83 e R$ 2.679,78.
 
Todos vão receber os recursos de forma vitalícia e tiveram o reconhecimento e valorização, transmissão e perpetuação de seus conhecimentos, técnicas e fazeres culturais ancestrais.
 
A escolha dos novos patrimônios, que se somam aos oito mestres e mestras, grupos culturais tradicionais e populares da capital pernambucana consagrados nos anos de 2022 e 2023, aconteceu na reunião extraordinária do Conselho Municipal de Política Cultural, realizada na sede da entidade, no Pátio de São Pedro, reunindo representantes da sociedade civil e governamentais.
 
Os quatro nomes foram escolhidos entre 27 defensores das manifestações culturais recifenses, que se confirmaram finalistas após as avaliações documentais e de mérito das candidaturas inscritas e da defesa pública de candidaturas, além da votação final, pelos conselheiros de Cultura.
 
Sobre os novos Patrimônios Vivos do Recife:

 
Dona Edileuza
Dona Edileuza é  marisqueira desde menina. Ela exerce um ofício de várias gerações, que tiram o sustento da maré. 


Laurinete de Moraes
Laurinete Moraes (Mãe Nete) é Yalorixá, filha de sangue e de santo de Mãe Vadinha de Vira Mundo, Laurinete Moraes. É fundadora do Galpão do Vira, reconhecido como Ponto de Cultura do bairro de Dois Unidos.

Tribo Indígena Tapirapé

Tribo Indígena Tapirapé
Fundada em 1957, no bairro de Afogados, pelos amigos João, Arlindo e Jair, surgiu a partir da descendência da Tribo Tabajara. A agremiação é uma das mais representativas do folguedo dos Caboclinhos e Tribos Indígenas do Recife. 

Balé da Cultura Negra do Recife (Bacnaré)


 Balé da Cultura Negra do Recife
O Bacnaré foi fundado em 1985, por Ubiracy Ferreira, pesquisador, bailarino e coreografo, que se destacou como o primeiro bailarino negro a se apresentar no Teatro de Santa Isabel. Desde então, o grupo tem atuado na promoção e valorização da herança africana e afro-brasileira na cidade. 


Entenda a lei
 
O registro de Patrimônio Vivo Municipal representa a materialização de uma política pública de cultura que prioriza a promoção, a difusão e o fomento dos bens intangíveis do Recife, para salvaguardar, redimensionar espaços de ação e dar continuidade histórica de relevância para a memória cultural e artística da cidade.
 
Concebido pela Secretaria de Cultura, o projeto foi encaminhado para a Câmara de Vereadores do Recife em junho de 2022. Após aprovação, a Lei foi sancionada no dia 9 de setembro daquele mesmo ano.





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