Segurança
Sinpol e Governo de Pernambuco fazem reunião, mas não entram em acordo sobre PCCV
Uma segunda assembleia está marcada para esta quarta-feira (4)
Por: Adelmo Lucena
Publicado em: 03/09/2024 22:25 | Atualizado em: 03/09/2024 22:26
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O PCCV foi instituído pela Lei Complementar de Nº 137, de 31 de dezembro de 2008, com o objetivo de dinamizar a estrutura de carreira (Foto: Rafael Vieira/DP Foto) |
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) voltou a se reunir com o Governo do Estado na tarde desta terça-feira (3) para discutir sobre a estruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). No entanto, nenhum acordo foi feito e uma nova assembleia está prevista para as 18h desta quarta-feira (4), na sede do Sinpol, no bairro de Santo Amaro, no Recife.
De acordo com a assessoria de comunicação do Sinpol, a Polícia Civil é a única, entre as forças de segurança do estado, que não recebe auxílio fardamento. Isso pode prejudicar um acordo com a categoria.
O Diario de Pernambuco entrou em contato com o Governo do Estado, mas não obteve retorno.
PCCV
O PCCV foi instituído pela Lei Complementar de Nº 137, de 31 de dezembro de 2008, com o objetivo de dinamizar a estrutura de carreira, “destacando a profissionalização e qualificação, visando à melhoria da qualidade dos serviços essenciais prestados à sociedade”.
O plano também busca valorizar a carreira do policial civil, "dotando-a de estrutura eficaz e compatível com as necessidades dos serviços a que se destinam, além de estabelecer mecanismos e instrumentos que regulem o desenvolvimento funcional e remuneratório na respectiva carreira".
O plano ainda visa valorizar a carreira dos policiais civis, além de estabelecer mecanismos e instrumentos que regulem o desenvolvimento funcional e remuneratório na carreira. Além disso, prevê a adoção do princípio do mérito para desenvolvimento na carreira, mediante a valorização do conhecimento adquirido pelas titulações acadêmicas e corporativas, e por meio da avaliação da competência e do desempenho funcional do servidor.
Paralisação
Em julho deste ano, os policiais civis de Pernambuco realizaram uma greve de 24 horas após reprovar a proposta salarial enviada pelo Governo do Estado.
Com a paralisação de 24 horas, anunciada pelo Sinpol-PE, apenas ficaram disponíveis para a população os serviços de liberação de corpos no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, onde o trabalho é prestado por peritos e médicos legistas.
Na época, em votação unânime que contou com cerca de 1,8 mil votantes, a categoria rejeitou a proposta da Secretaria de Administração (SAD) que previa recomposição salarial para o quadriênio 2023/2026.
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