DELEGADA

Suspeito de matar delegada exercia medicina de forma ilegal, na Bahia

Tancredo Neves feliciano de Arruda foi indiciado pela Polícia Civil da Bahia por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica

Publicado em: 12/08/2024 17:08

Ele já teria sido preso anteriormente por agressões contra a vítima e foi indiciado pela Polícia Civil por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Ele já teria sido preso anteriormente por agressões contra a vítima e foi indiciado pela Polícia Civil por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica (Foto: Reprodução/Redes sociais)
O principal suspeito de ter assassinado a Delegada Patrícia Neves Jackes Aires, em São Sebastião do Passé, Tancredo Neves Feliciano de Arruda, tem uma série de passagens pela polícia em seu histórico. 

Ele já teria sido preso anteriormente por agressões contra a vítima e foi indiciado pela Polícia Civil por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.

Antes de engatar relacionamento conturbado com a delegada Patrícia Neves Jackes Aires, o principal suspeito de matá-la foi proibido, pela Justiça, de se aproximar de uma ex-companheira. 

Em abril deste ano, uma decisão judicial da Vara Criminal de Queimadas renovou a medida protetiva contra Tancredo Neves Lacerda Feliciano de Arruda por seis meses. 

Ainda segundo o documento, ele praticou violência doméstica contra a vítima.

Uma investigação foi  iniciada em 2022 pela Delegacia Territorial de Euclides da Cunha, e a conclusão foi que Tancredo Neves não tinha competência para exercer a medicina em território brasileiro.

A polícia civil da Bahia publicou uma nota de pesar nas suas redes sociais, lamentando profundamente o ocorrido.

“A Polícia Civil da Bahia lamenta profundamente a morte da delegada Patrícia Neves Jackes Aires, de 39 anos. A instituição está empenhada com todos os seus departamentos para esclarecer plenamente as circunstâncias do caso e realizar todas as providências de polícia judiciária cabíveis. Um homem, companheiro da servidora, foi autuado em flagrante na manhã deste domingo por feminicídio.

A Delegada-Geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos de Brito, compartilha o luto com família e amigos. “Um dia de muita tristeza na nossa instituição, com uma trágica perda para todos nós. Estamos dedicando todos os nossos recursos e esforços para dar a resposta necessária a esse crime terrível contra Patrícia Jackes”, declarou.

Patrícia tomou posse em 2016, sendo designada em seguida para a Delegacia Territorial de Barra. Posteriormente, serviu em Maragogipe e São Felipe, antes de ser lotada em Santo Antônio de Jesus, onde atuava como plantonista”, detalha a nota.