Transporte público

Greve de motoristas: poucos ônibus e muita gente nos pontos; universidades alteram atividades

Paraliação de condutores começou nesta segunda (12). Categoria não aceitou índice de aumento salarial proposto pela Urbana-PE

Publicado em: 12/08/2024 07:05 | Atualizado em: 12/08/2024 08:41

 (Foto: Cortesia)
Foto: Cortesia
 
Poucos ônibus nas ruas e pontos cheios. Este é o cenário da manhã desta segunda (12), primeiro dia da greve dos motoristas de coletivos no Grande Recife.
 
Por causa da paralisação, as Universidades Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) recomendaram que professores não realizem atividades presenciais naos cursos de graduação.
 
O Colégio de Aplicação da UFPE suspendeu as aulas.
 
A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) não terá aulas no turno desta manhã. Além disso, a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e a UNINASSU suspenderam as aulas.
 
Nas ruas da Zona Sul e do Centro do Recife, havia poucos ônibus rodando. 
 
"A greve está muito forte. A adesão da categoria é massiva. E a luta dos trabalhadores vai continuar. Obviamente, essa greve só acontece porque houve um empasse entre as negociações com os trabalhadores e os empresários. Fizemos um ofício para o Governo do Estado, na verdade encaminhamos cinco ofícios para o Governo do Estado, que, até o momento, não se posicionou para resolver esse empasse", afirma o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima.
 
 (Foto: Cortesia)
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As paradas de Boa Viagem e na entrada de Brasília Teimosa, as paradas estavam bem cheias por volta das 6h30. 
 
Em Olinda e Paulista, os passageiros penaram para pegar condiução na PE-15, um dos principais corredores de transporte da área.
 
No Terminal Integrado de Joana Bezerra, o tempo de espera era de mais de uma hora. 
 
Em Igarassu, além da greve, os usuários tiveram que encarar as obras de infraestrutura, que fecharam a unidade. 
 
Os motoristas não aceitaram o índice de reajuste salarial oferecido pela Urbana-PE, o sindicato patronal, e deflagraram a greve no dia 7 de agosto. 
 
O Grande Recife Consórcio pediu a colocação de uma frota mínima durante a paralisação, nos horários de pico, mas a categoria negou.