FISCALIZAÇÃO
Comissão de Educação e Cultura da Alepe visita Escola de Aplicação do Recife
Os representantes da comissão foram chamados por pais de alunos que vêm se queixando de impasses na gestão da unidade
Por: Aimé Kyrillos
Publicado em: 28/08/2024 16:09
Os pais dos alunos alegam que não querem que a escola saia da Fcap, já que é localizada em uma área central, com fácil acesso à transporte público (Foto: Arquivo/DP) |
O presidente e vice-presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alepe, Waldemar Borges e João Paulo Lima respectivamente, visitaram nesta quarta-feira (28) a Escola de Aplicação do Recife.
Eles estiveram na instituição de ensino a pedido de alguns pais de alunos que vêm há algum tempo reclamando que a escola vive um impasse sobre a gestão da unidade.
A escola é vinculada à Universidade de Pernambuco – UPE, mas seus professores são da Secretaria Estadual de Educação. E sempre que há algum problema na instituição há um jogo de empurra de responsabilidades.
“Os alunos não têm acesso à biblioteca e outros equipamentos da UPE, encontram alguns banheiros fechados no turno da tarde e a unidade não tem fiscalização, nem vigilância adequadas, já que a escola atende o ensino fundamental e o ensino médio, fora os problemas de infraestrutura. Ficamos angustiados com a segurança de nossos filhos, que convivem com adolescentes e até adultos sem nenhuma fiscalização”, relata Anderson Brito, pai de um aluno do 6º ano.
Os pais e mães de alunos alegam que não querem que a escola saia da Fcap, já que é localizada em uma área central, com fácil acesso à transporte público.
“Já ouvimos ameaças veladas de tirar a unidade daqui”, diz Nielson Ximenes, pai de dois alunos da instituição, um do 9º ano e outro do 2º ano do Ensino Médio.
O deputado Waldemar Borges, ao final da visita, disse a gestora da unidade escolar, Iane Vasconcelos, e aos pais e alunos que a Comissão de Educação vai chamar uma audiência pública com representantes da UPE, das secretarias estaduais de Ciência e Tecnologia e de Educação, além do Ministério Público para esclarecer de quem é a gestão da unidade de ensino e cobrar as responsabilidades.
“Não podemos deixar que uma instituição de excelência como é a Escola de Aplicação do Recife sofra com essa confusão. Queremos que a escola tenha condições de funcionar plena e adequadamente onde se encontra”, concluiu o parlamentar.
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