Pernambuco: 6,6% dos bebês nascidos entre janeiro e julho de 2024 possuem pais ausentes

Pernambuco contabiliza nos primeiros sete meses deste ano 4.324 pais ausentes, o que representa 6,6% de crianças que nasceram entre janeiro e julho de 2024 e que não possuem o nome do pai no registro de nascimento, apenas o da mãe. São 4.324 registros para 64.915 nascimentos nos primeiros sete meses. Os dados são do Portal da Transparência do Registro Civil da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

Apesar disso, a proporção de pais ausentes no estado está abaixo da média nacional, que é de 6.8%. No Brasil, entre janeiro e julho deste ano, foram registrados 1.456.527 nascimentos, sendo que 99.171 desses bebês não tiveram o sobrenome do pai registrado na Certidão de Nascimento.

Em comparação com outros estados do Nordeste, Pernambuco só fica atrás da Bahia, que possui 9% dos pais ausentes, e do Maranhão, que tem 11%. Nos primeiros sete meses deste ano, o maior estado da região registrou 93.956 nascimentos, sendo 7.989 sem a presença da figura paterna.

Já o Maranhão contabilizou 53.509 nascimentos e, destes, 5.628 não tiveram registro do nome do pai na Certidão de Nascimento.

No Recife, foram registrados 13.473 nascimentos neste período e, destes, 832 não possuem a presença paterna no documento. Isso significa que 6.1% das crianças que nasceram na capital pernambucana entre janeiro e julho de 2024 possuem pais ausentes.

Em Jaboatão dos Guararapes, a Arpen-Brasil contabilizou 3.386 nascimentos nos primeiros sete meses de 2024 e 297 pais ausentes neste período. Ao todo, 9% dos bebês não tiveram o nome do pai registrado ao nascer.

Já Olinda teve 10% de pais ausentes entre janeiro e julho de 2024, o que significa 181 dos 1.789 nascimentos. Já 7% dos bebês nascidos neste período em Petrolina, no Sertão, não tiveram o nome do pai registrado. Isso representa 264 dos 4.011 nascimentos.