Combate à fome

Cozinhas comunitárias: Pernambuco ultrapassa 6 milhões de refeições gratuitas distribuídas

Os espaços fazem parte do Programa Bom Prato, realizado pelo governo estadual em parceria com os municípios

Publicado em: 10/07/2024 15:40

O Governo do Estado tem o objetivo de inaugurar 214 cozinhas comunitárias até o final de 2024 (Foto: Miva Filho/Secom)
O Governo do Estado tem o objetivo de inaugurar 214 cozinhas comunitárias até o final de 2024 (Foto: Miva Filho/Secom)
Mais de seis milhões de refeições foram distribuídas através das cozinhas comunitárias do Governo do Estado em 18 meses. Os espaços fazem parte do Programa Bom Prato, realizado em parceria com os municípios, e já entregaram em 2024  2,9 milhões de refeições.

Atualmente, há 156 cozinhas em funcionamento no Estado, sendo que 101 foram inauguradas na gestão atual. A iniciativa é resultado de um cofinanciamento entre o Estado e os municípios, com um investimento total este ano de R$ 39,2 milhões, sendo R$ 3,1 milhões destinados à instalação de novas cozinhas e R$ 36,1 milhões ao custeio das unidades já existentes.

Cada equipamento fornece refeições diárias para a população cadastrada no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) ou Centro Pop dos municípios.

"As cozinhas comunitárias são parte da estratégia do nosso programa Pernambuco Sem Fome, que visa combater o quadro de miséria e fome que encontramos. Estamos servindo para a população, nas quatro regiões do Estado, 686 mil refeições por mês para o combate à fome. É assim que seguimos forte, investindo e trabalhando junto com o importante trabalho das prefeituras, para que possamos levar mais dignidade para a vida daqueles que mais precisam", afirmou a governadora Raquel Lyra.
 
Os equipamentos fornecem 200 refeições diárias, cinco dias na semana, aos pernambucanos em insegurança alimentar e nutricional. O Governo do Estado tem o objetivo de inaugurar 214 cozinhas comunitárias até o final de 2024.

As cozinhas comunitárias também contribuem com o desenvolvimento econômico da região, empregando cozinheiros, auxiliares, nutricionistas e outros profissionais que fazem as unidades acontecerem no seu dia a dia. 

Para a produção dos alimentos, os insumos são comprados nos locais onde estão inseridas, movimentando a economia dos municípios e fortalecendo a agricultura familiar, o que gera um ciclo virtuoso de desenvolvimento e sustentabilidade para as comunidades.

Estamos não apenas ampliando o acesso à alimentação de qualidade como pauta central da atual gestão, mas também fortalecendo a economia local ao priorizar insumos da agricultura familiar. Cada refeição servida representa um passo em direção a um futuro mais justo e inclusivo para todos os pernambucanos", pontua o secretário de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas, Carlos Braga,