TRAGÉDIA
Menino de 1 ano e 10 meses cai em poço e morre, no Agreste do Estado
O menino morreu afogado após cair no poço, na residência onde a família da vítima mora, no Sítio Santa Rosa, na Zona Rural da cidade de Jurema
Por: Wilson Maranhão
Publicado em: 24/05/2024 12:00 | Atualizado em: 24/05/2024 12:11
Foto: Reprodução/Redes Sociais |
Um bebê, de 1 ano e 10 meses, morreu após cair em um poço, no Agreste do Estado.
O caso aconteceu na quinta-feira (23), mas foi confirmado pela Polícia Civil, nesta sexta-feira (24). A corporação afirmou que instaurou inquérito para investigar o caso.
O menino morreu afogado após cair no poço, na residência onde a família da vítima mora, no Sítio Santa Rosa, na Zona Rural da cidade de Jurema, distante 198 quilômetros do Recife.
Segundo informações extraoficiais, a tragédia aconteceu no momento em que o menino estava acompanhado do pai, que estava trabalhando na roça. A criança teria se afastado do pai sem que ele percebesse e acabou se aproximando da cacimba, e em seguida, caiu.
Quando os pais deram conta da ausência do bebê, constataram que ele estava dentro do poço. A vítima ainda chegou a ser socorrida para um hospital local, mas não resistiu e deu entrada na unidade de saúde sem vida.
Embora a polícia não confirme, informações preliminares dão conta que a vítima foi identificada como José Jaílson da Silva Melo.
O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, no Agreste do Estado.
Outros casos
No dia 24 de janeiro deste ano, uma criança de 3 anos de idade morreu afogada após cair em um poço, no município de Jucati, no Agreste de Pernambuco.
O menino foi encontrado pela mãe quando se afogava e levado para uma unidade hospitalar, mas não resistiu.
De acordo com informações extraoficiais, a criança tinha ido para a residência da avó, que fica ao lado da casa dele, quando caiu no poço e foi socorrida pela mãe. O caso foi registrado pela Delegacia da 138ª Circunscrição, em Lajedo, como “morte a esclarecer”.
Já no dia 22 de janeiro, outra criança, de 1 ano e 11 meses, morreu afogada após cair em uma cisterna no município de Glória do Goitá, na Zona da Mata Norte do Estado.
Segundo informações, o afogamento de Heloísa Vitória da Silva aconteceu no bairro de Santo Antônio.
A menina estava brincando com outras crianças e entrou na casa da família. Os pais começaram a procurar e acharam a garota dentro do reservatório de água, que estava cheio. A criança ainda foi levada para uma unidade hospitalar, mas já chegou em estado crítico.
Outro caso aconteceu no dia 2 de janeiro, em que um menino de 2 anos de idade também morreu por afogamento, desta vez o caso aconteceu em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
A criança se afogou dentro de uma caixa d’água que estava dentro da própria casa. O menino deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). "Apesar do esforço da equipe multidisciplinar de saúde, a criança não resistiu", disse a nota da polícia.
Crianças são as principais vítimas de afogamento no Brasil
Os afogamentos em praias, piscinas, rios e represas são a causa de 5.700 mortes por ano no Brasil. Crianças e jovens do sexo masculino são as principais vítimas. Esses dados fazem parte do balanço divulgado pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), no primeiro semestre de 2022
O levantamento revelou também que, até 2020, os afogamentos eram a segunda causa de morte entre crianças de um a quatro anos de idade, mas em 2022, tornou-se a primeira. E mais da metade das mortes por afogamento de crianças de um a nove anos acontece em piscinas.
Até 45% dos casos de afogamento ocorrem no verão, entre dezembro e março. Para evitar afogamentos, principalmente de crianças, é necessário estar atento a algumas regras:
- Instalar barreiras para evitar que crianças consigam entrar em piscinas sem supervisão;
- Não deixar crianças sozinhas em áreas perto de piscinas, rios, açudes e praias;
- Ensinar crianças a nadar desde cedo;
- Evitar deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água;
- Ensinar as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.
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