Instituto abre campanha e pede doações para auxiliar crianças diagnosticadas com SRAG; saiba como ajudar

Diante do aumento do número de crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em filas de espera nos hospitais públicos de Pernambuco, o Instituto Vizinhos Solidários lançou nesta quinta-feira (30) a campanha "Respira Recife". A iniciativa visa auxiliar os pacientes e suas famílias que aguardam leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica. A campanha atua arrecadando fundos para aumentar a capacidade das UTIs, garantindo que as crianças recebam o tratamento necessário. O dinheiro doado será utilizado para adquirir materiais que estão em falta nas unidades de saúde.

Entre os itens a serem adquiridos estão máscaras, sonda, fixador cefálico para máscara pediátrica Fix Holder, gorro e BiPAP, aparelho voltado para a terapia respiratória que funciona imitando a respiração natural e padrão do paciente. Os materiais serão destinados para o Hospital do Tricentenário e Hospital Brites de Albuquerque, em Olinda, Instituto do Câncer Infantil do Agreste, em Caruaru e para o Hospital de Câncer de Pernambuco, no Recife.

De acordo com o instituto, já foram doados oito sondas nasais, oito prongues nasais, duas máscaras nasais bubble, dez máscaras venturis e dez gorros para fixação cefálica. “As crianças que estão internadas vão receber esse tratamento com o equipamento adequado para o problema delas, que é a bronquiolite e todos esses problemas respiratórios que surgiram em abril e vão até meados de agosto. É um período bem crítico, então [os equipamentos] não são para as famílias, são para os hospitais”, explica a fundadora e presidente do instituto, Maria Eduarda Fernandes.

 

Para ajudar os pacientes, basta fazer uma doação via para o Instituto Vizinhos Solidários, garantindo que o valor termine com 0,01 (um centavo). PIX: 39.988.775/0001-52 (CNPJ). 

Ao Diario de Pernambuco, a assessoria do HCP informou que os itens citados não estão em falta, uma vez que crianças com SRAG não são atendidas na unidade. Já os hospitais Tricentenário e Brites informaram que não estão com falta de materiais, apesar de estar entre 95% e 100% de ocupação dos leitos de pediatria.