Violência sexual

Caso Rodrigo Carvalheira: empresário é indiciado em mais um inquérito por estupro de vulnerável

Segundo Polícia Civil, ele também foi investigado em outro caso, mas houve prescrição penal

Publicado em: 30/05/2024 13:14 | Atualizado em: 30/05/2024 13:25

Rodrigo Carvalheira é investigado por crimes sexuais  (Foto: Arquivo)
Rodrigo Carvalheira é investigado por crimes sexuais (Foto: Arquivo)
A Polícia Civil de Pernambuco encerrou mais dois inquéritos  envolvendo o empresário Rodrigo Carvalheira, de 34 anos.
 
Ele foi acusado por mulheres de crimes sexuais e chegou a ficar preso durante seis dias, em abril deste ano, no Grande Recife. 
 
Por nota, a polícia informou, nesta quinta (30), que os dois inquéritos foram concluídos e enviados ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na quarta (29). 
 
Em um dos inquéritos, Carvalheira foi indiciado por estupro de vulnerável. 
 
Esse crime fica configurado quando a vítima é menor de idade ou nos seguintes casos: 
 
pessoas que não tem o necessário discernimento para a prática do ato, devido a enfermidade ou deficiência mental, ou que por algum motivo não possam se defender 
 
No outro, não foi possível fazer o indiciamento do investigado.
Ainda de acordo com a corporação, o caso atingiu a prescrição penal, o que extingiu a punibilidade do fato.
 
Os crimes investigados por esses dois inquéritos aconteceram em 2005 e em 2019.
 
A defesa de Carvalheira afirma que ele é inocente e que as acusações não têm provas concretas.

Histórico
 
Além desses dois casos, o empresário já havia sido indiciado em três outros casos, todos por violência contra as mulheres. 
 
No dia 17 de abril, um dia depois de o empresário deixar a cadeia,  o Ministério Público ofereceu denúncia em um dos processos.
 
A Justiça aceitou essa denúncia e  transformou Rodrigo Carvalheira em réu.
 
A pólica apurou que as vítimas eram amigas dele e disseram que foram abusadas em momentos de lazer.

Interceptação
 
As denúncias ganharam repercussão quando Rodrigo Carvalheira teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. 
 
Ale foi levado para o Cotel, em Abreu e Lima, e acabou sendo liberado com a obrigação de usar  tornozeleira eletrônica.

A polícia prendeu o empresário por entender que ele poderia atrapalhar as investigações. Foi feita a  interceptação de um telefonema entre ele e uma amiga, a  delegada Natasha Dolci.

Eles tratavam de vários assuntos e falaram sobre o andamento dos inquéritos. 

A delegada perguntou se Rodrigo conseguiu tirar o inquérito da Delegacia da Mulher de Santo Amaro.
 
Ele disse que ainda não havia mexido. Então. Dolci afirmou que ele estaria esperando muito.