Veja como fica o caso de Rodrigo Carvalheira após a saída do presídio

O empresário é suspeito de crimes sexuais. MPPE ofereceu denúncia em um dos casos

Publicado em: 18/04/2024 09:10

 Rodrigo Carvalheira recebeu alvará de soltura e saiu da prisão com tornozeleira eletrônica, na tarde desta quarta-feira (16).
 (Foto: Reprodução/Instagram)
Rodrigo Carvalheira recebeu alvará de soltura e saiu da prisão com tornozeleira eletrônica, na tarde desta quarta-feira (16). (Foto: Reprodução/Instagram)
O empresário Rodrigo Carvalheira, suspeito de ter estuprado 3 mulheres, foi liberado do Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), na Região Metropolitana do Recife, onde estava preso desde o dia 11 de abril. Ele recebeu alvará de soltura na tarde desta quarta-feira (16), e saiu da prisão com tornozeleira eletrônica.

Próximos passos

Até o momento, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou Rodrigo por um dos casos, os outros dois continuam em análise. Cabe ao Ministério Público denunciar o acusado, mas é de responsabilidade da Justiça de Pernambuco torná-lo réu ou não.

Segundo informações extraoficiais, não confirmadas pela Polícia Civil, investigadora do caso, há mais dois casos novos de queixas contra o empresário.
 
Procurada pelo Diario de Pernambuco, a Polícia Civil afirmou que não poderia repassar informações. 

Relembre o caso

Rodrigo Carvalheira é empresário do ramo imobiliário do Recife, e já foi secretário de turismo do município de São José da Coroa Grande, no sul de Pernambuco.

Três mulheres relataram terem sido estupradas por ele nos anos de 2009, 2011 e 2019. De acordo com a advogada de Rodrigo, Graciele Queiroz, a primeira vítima relata que em 2004, 2006 e 2009 se relacionou com Rodrigo Carvalheira, e que ele a estuprou em uma festa. Ela tinha 18 anos e teria sido dopada com algum tipo de droga entregue pelo empresário.

Outras duas mulheres denunciaram o empresário pelo mesmo crime. Uma delas alegou que Rodrigo “enfiou um comprimido” na boca dela, de característica entorpecente, como ecstasy. A vítima afirmou não se lembrar de nada, e que acordou com o empresário em cima dela, e posteriormente encontrou manchas de sangue pela casa.

Por fim, o último dos 3 casos denunciados teria acontecido em 2011, quando a vítima em questão tinha entre 16 e 17 anos, e teria sido levada por Rodrigo para um motel contra a própria vontade após sair de uma festa.

A ação criminosa foi enquadrada no artigo 217-A do Código Penal, ou seja estupro de vúlnerável.

De acordo com a equipe de defesa de Rodrigo, o acusado não foi preso pelos crimes, e sim pela atitude de manter conversas por telefone com uma amiga delegada. Segundo a advogada do empresário, essa ação foi mal interpretada como uma tentativa de Rodrigo de obstruir a justiça. 

Rodrigo se alega inocente e sua defesa afirma que sua prisão é exclusivamente de cunho político.

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