Combate ao crime

Suspeitos de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro são alvo de ação policial em 3 Estados

Operação Sordida Denarius foi deflagrada nesta quinta (25). mandados foram expedidos pela Comarca de Tamandaré, no Litoral Sul

Publicado em: 25/04/2024 08:32 | Atualizado em: 25/04/2024 13:12

Policiais recolheram documentos e outros materiais  (Foto: Polícia Civil )
Policiais recolheram documentos e outros materiais (Foto: Polícia Civil )
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta (25), uma ação para prender envolvidos em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, em Pernambuco, no Acre e no Pará. 
 
Há suspeita de que a organização tenha movimentado R$ 45 milhões, entre 2019 e 2022
 
A Operação Sordida Denarius cumpriu sete de nove mandados de prisão e todos os 13 mandados de busca e apreensão domiciliar.
 Também foi expedido um mandado para bloqueio de bens e ativos financeiros. 
 
 Por meio de nota, a Polícia Civil informou que a ação é presidida pelo delegado Alexandre Teófilo, Titular da Delegacia de Polícia da 79ª
Circunscrição, em  Tamandaré, no Litoral Sul do Estado. 
 
 A investigação foi iniciada em abril de 2022, para identificar e desarticular uma  organização criminosa que também tem envolvimento em associação para o tráfico. 
 
 Todos os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Tamandaré.
 
Participam da ação 85 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.
 
As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco e pelo Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro.
 
Houve, ainda,  o apoio operacional do Comando de
Operações e Recursos Especiais – CORE/PCPE, da Polícia Militar – PMPE, do Corpo e Bombeiros Militar – CBMPE, do Grupamento Tático Aéreo – GTA/SDS-PE e das polícias do Acre e do Pará.
 
Detalhes
 
Em entrevista coletiva concedida no Recife, o delegado Alexandre teófilo disse que tudo começou com prisões de traficantes e quebra de sigilos bancários. 
 
Ficou comprovado que a organização usava uma mulher para depositar o dinheiro e fazer a lavagem desses recursos. 
 
"Os traficantes depositavam dinheiro na conta dela para fazer o repasse para outras pessoas", disse. 
 
Boa parte dos recursos do tráfico era enviada para uma empresa no Pará. 
 
"Essa empresa movimentou R$ 27 milhões em três anos", comentou o delegado. 
 
Teófilo disse que há dois foragidos, um no Acre  e um em Pernambuco.
 
As investigações serão aprofundadas para saber se há mais envolvidos no esquema.  
 
Por isso, serão analisados os conteúdos de documentos e celulares apreendidos. 


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