REPERCUSSÃO

Proibição de cigarro eletrônico pela Anvisa repercute na bancada federal de Pernambuco

Os populares vapes podem conter mais de 80 substâncias tóxicas, aumentando o risco de câncer para os fumantes

Publicado em: 24/04/2024 11:05 | Atualizado em: 24/04/2024 15:35

Esses dispositivos podem conter mais de 80 substâncias tóxicas, aumentando o risco de câncer para os fumantes (Foto: Freepik)
Esses dispositivos podem conter mais de 80 substâncias tóxicas, aumentando o risco de câncer para os fumantes (Foto: Freepik)
A proibição da venda de cigarros eletrônicos pela  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) repercutiu entre deputados da bancada federal em Pernambuco.

Esses dispositivos podem conter mais de 80 substâncias tóxicas, aumentando o risco de câncer para os fumantes.

Popularmente conhecido como “vape”, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relaciona que o uso da nicotina em pessoas com menos de 20 anos pode acarretar em mais chances de se tornarem fumantes do cigarro tradicional na vida adulta. 

Somente no ano de 2023, segundo dados do Inca, 73.500 pessoas foram diagnosticadas com algum tipo de câncer provocado pelo uso do cigarro. Mais de 156 mil mortes poderiam ser evitadas todo ano se o tabagismo fosse rejeitado.

Por meio de nota, o deputado Eduardo da Fonte afirmou que a Anvisa atendeu a um pedido dele para manter a proibição da comercialização de cigarros eletrônicos no país.
 
“É uma vitória para a saúde do povo brasileiro a proibição da venda dos cigarros eletrônicos. Os usuários destes cigarros estão mais propensos a terem AVC e infarto, além de potencializar a ansiedade, depressão, transtornos de humor e síndrome do pânico. A ilegalidade do vape no Brasil, em contraponto à permissividade em outros países, coloca o bem-estar e a qualidade de vida de todos em primeiro lugar”, justificou Eduardo da Fonte.

Apesar de já serem proibidos em todo o território nacional, esses produtos podem ser facilmente encontrados no comércio ou online. 

Os diretores da Anvisa justificaram na sua decisão o aumento do uso entre os jovens em países que liberaram, como os Estados Unidos; o seu potencial de dependência devido à nicotina, que pode chegar a ter cerca de 20 vezes a mais que o cigarro comum; e a ausência de pesquisas a longo prazo.

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