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Violência sexual

Polícia Civil indicia Rodrigo Carvalheira, suspeito de ter estuprado três mulheres

O empresário está preso desde a última quinta-feira (11) no Cotel

Publicado em: 16/04/2024 19:07 | Atualizado em: 16/04/2024 19:22

Rodrigo Carvalheira é proprietário de um bar no Bairro do Recife e possui empreendimentos imobiliários (Foto: Reprodução/Instagram)
Rodrigo Carvalheira é proprietário de um bar no Bairro do Recife e possui empreendimentos imobiliários (Foto: Reprodução/Instagram)
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) indiciou o empresário Rodrigo Carvalheira, investigado por estupro, em três inquéritos. Segundo a Polícia Civil, os procedimentos foram encerrados na segunda-feira (15), quando o foram enviados ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

O empresário está preso desde a última quinta-feira (11) no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.

De acordo com o mandado de prisão, Rodrigo Carvalheira é investigado pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal. De acordo com o artigo, a condição de vulnerável é entendida para as pessoas que não têm o necessário discernimento para a prática do ato, devido a enfermidade ou deficiência mental, ou que por algum motivo não possam se defender.

A Polícia Civil de Pernambuco informou que “três inquéritos foram concluídos e remetidos na data de ontem (15.04) ao Ministério Público de Pernambuco, com indiciamento do investigado. Mais informações não podem ser repassadas no momento, pois os casos correm em segredo de justiça”.

A defesa do empresário também foi procurada e informou que até o momento não recebeu “nenhuma movimentação no processo”.

Entenda o caso

Rodrigo Carvalheira é proprietário de um bar no Bairro do Recife e possui empreendimentos imobiliários. Ele também foi sócio de uma boate que fechou em 2015, na Zona Sul da cidade.

Três mulheres relataram terem sido estupradas pelo empresário nos anos de 2009, 2011 e 2019. De acordo com a advogada, a primeira vítima relata que em 2004, 2006 e 2009 teve um relacionamento com Rodrigo Carvalheira e que teria sido estuprada em uma das festas promovidas pelo empresário. Na época, a vítima tinha 18 anos e teria sido dopada com algum tipo de droga entregue pelo empresário.

Além desta mulher, outras duas denunciaram o empresário pelo mesmo crime. Uma delas alegou que Rodrigo “enfiou um comprimido” na boca dela, comprimido este que seria um ecstasy. A vítima disse não se lembrar de nada e que acordou com o empresário em cima dela e que viu manchas de sangue pela casa.

O outro caso relatado teria acontecido em 2011, quando a vítima em questão tinha entre 16 e 17 anos e teria sido levada por Rodrigo para um motel contra a própria vontade após sair de uma festa.

A ação criminosa foi enquadrada no artigo 217-A do Código Penal, ou seja estupro de vúlnerável. 

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