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Que história!
Briga de família acaba com depredação, perseguição, atropelamento e vítima de bala perdida
Tudo aconteceu em Olinda, no Grande Recife, segundo o registro feito pela Polícia Militar
Publicado: 18/04/2024 às 08:05
Marca de tiro foi observada no vidro dianteiro do carro/Foto: Redes Sociais
Uma briga de família provocou uma grande confusão em Olinda, no Grande Recife.
Houve vandalismo em lanchonete, perseguição, atropelamento e uma vítima de bala perdida.
E tudo foi registrado pela Polícia Militar de Pernambuco (PM), na quarta (17).
Por meio de nota divulgada nesta quinta (18), a PM informou que a confusão envolveu uma mulher de 42 anos, o ex-marido, um filho dela, de 16 anos, e mais dois amigos, todos adolescentes.
Tudo começou quando a mulher e o filho foram até o estabelecimento comercial do ex-marido dela, em sítio Novo.
A mulher queria falar com a filha que teve com esse homem e que está sob a guarda dele.
O homem não deixou a mulher se aproximar, para não descumprir uma medida protetiva expedida pela Justiça.
Foi então que o filho da mulher chamou os dois amigos. Os três garotos depredaram a lanchonete.
Os adolescentes e a mulher entraram no carro e deixaram o local. Quem estava dirigindo era o filho dela, mesmo sem habilitação.
Foi nesse momento em que começou uma perseguição.
O carro foi encontrado com marca de tiros e danos provocados por uma batida, possivelmente um atropelamento.
Como foi
O carro com os quatro ocupantes foi até o bairro de Peixinhos, também em Olinda.
Segundo a PM, o 1º Batalhão interceptou o veículo na rua Costa Azevedo.
A equipe recebeu informação de que o carro tinha acabo de atropelar uma mulher e estava dirigindo na contramão.
"Após ser parado pelo efetivo policial, foi constatado que em seu interior estavam uma mulher, de 42 anos e três menores de 16. Um desses menores, filho da mulher, conduzia o veículo, que estava com perfurações de arma de fogo, dentro do carro foi encontrado um simulacro de pistola e uma bataclava", disse a PM.
Ainda segundo a PM, a mulher informou aos policiais "que seu ex-marido seria o autor dos disparos, após ter seu estabelecimento danificado pelos menores. E que ele não havia permitido que ela visitasse a filha do casal, que estava sob guarda dele".
Acusado pela ex-mulher, o homem foi até o local. Ainda conforme a PM, ele negou ser o autor dos disparos.
Também justificou aos PMs que a ex-mulher não tinha ordem judicial para ver a filha.
"Por este motivo, não havia permitido a visita, o que causou a revolta da mulher e dos três adolescentes, que o ameaçaram com o simulacro e destruíram seu estabelecimento", acrescentou a nota da PM.
Todos foram encaminhados a Delegacia de Polícia da criança e do Adolescente (DPCA) para "esclarecimento dos fatos e adoção das medidas legais cabíveis".
A PM disse que não conseguiu localizar o autor do disparo que atingiu um homem que passava pela área no momento da perseguição.
O Diario de Pernambuco entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno.
