TRANSPORTE PÚBLICO

Grande Recife apresenta ao MPPE medidas para viabilizar operação da empresa Vera Cruz

Representantes de consórcio de transportes participaram de audiência pública nesta sexta (22)

Publicado em: 22/03/2024 09:45 | Atualizado em: 22/03/2024 14:36

ônibus da Vera Cruz enfrentam problemas  (Foto: Arquivo)
ônibus da Vera Cruz enfrentam problemas (Foto: Arquivo)
Representantes do Grande Recife Consórcio de Transportes  participaram, nesta sexta (22), de uma audiência pública para discutir a situação da empresa Vera Cruz com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
 
O diretor-presidente do Grande Recife, Matheus Freitas, o diretor de Planejamento, Jonathan Valença, e o coordenador Jurídico, Roberto Campos, debateram e coletaram informações sobre problemas identificados com a transportadora. 

Na audiência, Freitas destacou a "necessidade urgente" de serem adotadas medidas para manter a operação da Vera Cruz, que ameaçou entregrar a concessão. 
 
Entre essas medidas estão:
 
  • Realizar o  pagamento das multas geradas até 2023 imediatamente;
  • Manter, no mínimo durante 12 meses, zero autuação de frota reduzida, descumprimento de horário, e/ou Operação de Veículo Retido; 
  • Reduzir em, pelo menos, 90% as constatações/autuações; 
  • Até 15 de abril de 2024, alcançar 70 veículos vistoriados e aprovados.

"Caso ocorra a determinada a suspensão ou revogação do contrato da Vera Cruz, a população não ficará desassistida, uma vez que o serviço será assumido por outro(s) operador(es)", ressaltou. 

No encontro, conduzido pelo Promotor de Justiça Leonardo Brito Caribé, foram abordados assuntos relacionados a dificuldades operacionais e financeiras, inclusive as reclamações dos passageiros que utilizam as linhas operadas pela Vera Cruz. 
 
Dessas, denúncias sobre descumprimento de horário, frota reduzida, Plataforma Elevatória Veicular - PEV quebrada/ausente, além de veículos retidos durante vistorias.

Ao final, foi deliberado a concessão de prazo para que a Vera Cruz possa discutir internamente os impactos das medidas determinadas pelo CTM. 
 
O MPPE concordou com o prazo de uma semana para que a empresa aceitasse as determinações do Grande Recife. Ficou designada uma nova data (1º de abril de 2024), sem prejuízo da instauração de processo de suspensão/revogação da "permissão" da operadora.  
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