Alerta ao consumidor

Doze pessoas são autuadas em flagrante em operação contra irregularidades em empresas de água mineral

"Intervenção Tática Clean Water" foi deflagrada, nesta sexta (15), no Grande Recife

Publicado em: 15/03/2024 07:31 | Atualizado em: 21/03/2024 06:28

Irregularidades foram encontradas em empresas de água mineral  (Foto: Polícia Civil )
Irregularidades foram encontradas em empresas de água mineral (Foto: Polícia Civil )
Doze pessoas foram autuadas em flagrante por crimes contra as relações de consumo. 

A Intervenção Tática Clean Water flagrou, nesta sexta (15),  problemas  em seis empresas que engarrafam água mineral no Grande Recife. 

Na ação, foram constatadas irregularidades administrativas e configurados tipos penais relativos aos processos de produção envasamento e comercialização dos botijões de 20 litros.

A operação foi realizada pela delegacia do Consumidor (Decon), sob a coordenação do Delegado Hilton Lira, com apoio de Policiais Civis do Departamento de Repressão aos crimes Patrimoniais (Depatri). 

Também participaram da ação representantes da Secretaria estadual da Fazenda (Sefaz-PE), Procon, Vigilância Sanitária do Recife e Neoenergia Pernambuco. 

Detalhes

Em entrevista coletiva concedida nesta sexta, a polícia explicou as irregularidades praticadas pelas empresas investigadas. 

Foram apontados problema sanitários e fiscais.

No primeiro item, os órgãos competentes descobriram que as empresas usavam garrafões sem a devida higiene.

Não usavam detergentes para limpar os botijões, apenas água. 

Esses garrafões também não tinham o selo que atesta o controle de qualidade. 

Do ponto de vista dos impostos, as empresa estava devendo tributos etaduais, somando R$ 37 mil de dívida.

Algumas empresa também falsificaram os selos de controle fiscal.

Na coletiva, as autoridades alertaram para o risco de comprar produtos por preço abaixo do praticado pelo mercado. 

"Vamos acabar com as fraudes no envasamento dos garrafões. A água é vida. E não podemos admitir que se comercializem água sem procedência que pode matar a nossa população", disse o delegado do consumidor, Hilton Lyra. 

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