Cultura popular

Ciranda e maracatus viram patrimônios culturais imateriais no Recife

Novas leis foram sancionadas pelo prefeito João campos (PSB) e publicadas no Diário oficial desta quinta (21)

Publicado em: 21/03/2024 08:42

Ciranda virou patrimônio cultural imaterial no Recife  (Foto: Arquivo/DP)
Ciranda virou patrimônio cultural imaterial no Recife (Foto: Arquivo/DP)
O Recife ganhou mais três patrimônios culturais imateriais: a ciranda, o maracatu de baque solto e o maracatu de baque virado. 
 
Os títulos foram concedidos a esas manifestações cuilturais pernambucanas por meio de leis sancionadas pelo prefeito João Campos (PSB), na segunda-feira (18).
 
As novas normas foram publicadas no Diário oficial do Recife, nesta quinta (21).  
 
Também no Diário oficial desta quinta, a gestão municipal sancionou a Lei 19.188.
 
Ela cria o Dia Municipal do Maracatu de Baque Solto, que será comemorado anualmente em 12 de novembro.

Os projetos que originaram essas novas leis são do vereador Almir Fernando (PSB).
 
Todos foram aprovados pela Câmara Municipal do Recife em setembro e agosto do ano passado. 

O maracatu é considerado Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2005 e recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil em 2014.
 A ciranda também recebeu esse título nacional, em agosto de 2021, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan).

Conheça as manifestações

Ciranda
 
A ciranda envolve dança, música e canto e chegou ao Recife na década de 1960. 
 
Os integrantes da manifestação cultural se reúnem em uma roda e marcam o ritmo determinado por instrumentos de percussão.

Maracatu de baque solto

Também é chamado de maracatu rural e teve origem na Zona da Mata do estado, em terreiros e engenhos de cana-de-açúcar.
O personagem mais imponente é o caboclo de lança.

Maracatu de baque virado

É o maracatu nação. Ele surgiu nas senzalas e traz uma corte para representar a coroação dos reis negros.

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