DOMINGO DE PÁSCOA

Arcebispo dom Paulo Jackson celebra Missa de Páscoa na Igreja da Sé

"Fundamental é reafirmar que Jesus Cristo está vivo e ser testemunha da ressurreição significa testemunhar a esperança no mundo", afirmou o sacerdote

Publicado em: 31/03/2024 14:02 | Atualizado em: 31/03/2024 19:59

 (Foto: Sandy James/DP Foto)
Foto: Sandy James/DP Foto
Ocorreu na manhã deste domingo, na Igreja da Sé, em Olinda, a tradicional Missa de Páscoa, que começou pontualmente às 9 horas. Celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Paulo Jackson, a missa marca a Ressurreição de Jesus Cristo após três dias da crucificação, sendo realizada em outras Igrejas da Região Metropolitana, como a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Casa Forte, e a Paróquia São Sebastião, no Vasco da Gama.

O arcebispo falou da força simbólica da data, destacando o cuidado com a hipervalorização do consumo. “É muito importante nesse momento fugir da lógica consumista do mercado. Infelizmente o comércio tenta esvaziar as grandes festas, como o mistério da encarnação no Natal e o mistério da ressurreição na Páscoa. Obviamente que as famílias podem trocar presentes, mas o fundamental é reafirmar que Jesus Cristo está vivo – e ser testemunha da ressurreição significa testemunhar a esperança no mundo e na caridade, na bondade, no amor e no serviço aos irmãos”, afirma. “Páscoa significa passagem; no antigo testamento, a passagem do anjo de Deus, tirando o povo da escravidão do Egito e levando à terra prometida; e no novo testamento, é a passagem da morte para a vida, de uma vida de desgraça para uma vida de graça”. 

O arcebispo comentou ainda sobre a importância de preservar a ideia da Páscoa como um princípio de pacificação em meio a tantos conflitos ocorrendo pelo mundo. “Fala-se muito dos conflitos entre Ucrânia e Rússia, entre Israel e Palestina, mas na verdade o mundo tem outras centenas de conflitos também, e onde há conflitos e guerras a ressurreição não brilhou com todo seu resplendor. Ser testemunha da ressurreição significa ser testemunha da paz, da comunidade humana pacificada. Cristo é o amor”, disse o sacerdote ao Diario. 

A liturgia seguiu a formatação tradicional da Santa Missa de Páscoa, mas acrescentou a sequência de cantos que memoriza a vida, a paixão, a morte e a ressurreição. Algumas pessoas vem todos os anos participar da celebração, como a faturista Ana Dalila, de Olinda, que traz sua mãe todos os domingos à missa na Igreja da Sé e vem com ainda mais emoção para a celebração do Domingo de Páscoa. “Essa data pra mim é de renovação, de saúde e bem-estar com a família, não tem nada mais importante do que isso. Essa é sempre uma missa muito bonita e positiva, que a gente sai se sentindo melhor e com uma sensação permanente de paz. Me ajudou muito a enfrentar vários problemas frequentar a Igreja da Sé, e num Domingo de Páscoa ela tem um poder maior ainda. Eu já espero ansiosamente esse domingo para estar aqui com minha mãe para rezar por mais saúde e amor”, contou. 

Já Regina Cavalcanti, aposentada, mora em Recife e veio pela primeira vez assistir à Missa de Páscoa na Sé. “A Páscoa é tudo de bom. Jesus, afinal de contas, voltou por nós, então é um significado de melhoras, de coisas boas, de fé na vida. Todos os anos eu frequento diferentes igrejas no Recife para celebrar esse domingo tão especial e hoje resolvi vir aqui, nessa vista linda e numa missa que foi tão bonita quanto”, disse.

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