Protesto

Porteiros farão protesto para pedir justiça pela morte de profissional dentro de prédio em Boa Viagem

José Washington de Santana foi morto a tiros na noite desta sexta-feira (16) por um morador do prédio

Publicado em: 18/02/2024 18:50

O porteiro foi morto enquanto trabalhava no Edifício Monte Pascoal, em Boa Viagem (Foto: Reprodução/Google Street View)
O porteiro foi morto enquanto trabalhava no Edifício Monte Pascoal, em Boa Viagem (Foto: Reprodução/Google Street View)

Os membros do Sindicato dos Trabalhadores em Condomínios (Sieec) irão realizar um protesto a partir das 7h desta segunda-feira (19) em frente ao Edifício Monte Pascoal, na Rua Tenente João Cícero, em Boa Viagem, no Recife. A manifestação é motivada pela morte do porteiro José Washington de Santana, de 53 anos, assassinado por um morador do prédio que e major da reserva dos oficiais médicos da Polícia Militar de Pernambuco.

Por meio de uma publicação no Instagram, o sindicato convoca os integrantes para participarem do ato. “O Sindicato estará mobilizado na frente do Edifício Monte Pascoal, na rua Ten. João Cícero, 842, em Boa Viagem, nesta segunda-feira (19), às 7h da manhã, cobrando justiça e melhores condições de trabalho para os porteiros”, diz o texto da postagem.

O Sieec decretou luto e destacou que o porteiro foi assassinado enquanto trabalhava. “O trabalhador porteiro foi executado durante o serviço, dentro do seu expediente de trabalho, na portaria do condomínio. O SIEEC (Sindicato dos Trabalhadores em Condomínios) está em LUTO pela morte trágica do trabalhador porteiro e nesse momento representantes do sindicato estão no IML, no bairro de Santo Amaro, no Recife. Não vamos parar!”, completou.

Relembre o caso

O porteiro José Washington de Santana foi morto na última sexta-feira (16) pelo major médico da reserva da PM Carlos Frederico Cabral da Silveira no Edifício Monte Pascoal, em Boa Viagem. 

Tudo começou com uma briga entre o autor dos disparos e sua esposa, que fugiu do prédio após ter sido agredida junto com a filha. Após isso, o major teria pedido informações sobre o paradeiro da esposa para o porteiro que foi atingido com um tiro após ter recusado ajuda.

Os moradores do edifício acionaram a polícia, que enviou viaturas do Bope. Quando os agentes chegaram no apartamento do atirador, o encontraram sem vida.

A Polícia Civil de Pernambuco informou que o caso foi registrado, através da Força Tarefa de Homicídios na Capital, como um homicídio consumado, seguido de suicídio. 

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