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Policiais civis realizam passeata em protesto no bairro de Santo Amaro; veja vias afetadas

Os agentes saíram da sede do sindicato e seguem até o Palácio do Campo das Princesas em busca de diálogo com o Governo do Estado

Publicado em: 06/02/2024 18:27 | Atualizado em: 06/02/2024 19:32

 (Adelmo Lucena/ Diario de Pernambuco)
Adelmo Lucena/ Diario de Pernambuco

Policiais civis realizam no início da noite desta desta terça-feira (6) uma passeata como forma de protesto, saindo da sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) até o Palácio do Campo das Princesas, ambos no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife. 


Sob os gritos de "Au, au, au, vai parar no carnaval" os agentes da polícia saíram da Rua Frei Cassimiro e passaram pela Avenida Cruz Cabugá, Rua do Hospício, Avenida Conde da Boa Vista, Rua da Aurora e pela Ponte Princesa Isabel. O protesto interdita apenas uma faixa das vias em que passa.


Este protesto já estava previsto desde o dia 23 de janeiro, quando foi anunciada uma paralisação de 24h por parte dos agentes da polícia.


A categoria alega falta de estrutura, salário incompatível com a profissão e falta de profissionais. De acordo com o sindicato, atualmente Pernambuco conta com 5.300 policiais civis, quando deveria ter 11 mil agentes. Além disso, 1.400 policiais estão prestes a se aposentar.


O objetivo da manifestação é chamar a atenção do Governo do Estado para os déficits na PCPE e há expectativa de que o presidente do sindicato, Áureo Cisneiros seja recebido por representantes do Governo para debater sobre o tema.


"Há um esvaziamento na Polícia Civil e uma desestruturação. Aqui na Região Metropolitana temos mais de 10 mil inquéritos de homicídios sem investigação. Não tem gente para trabalhar. Isso causa impunidade do criminoso e do pistoleiro que continua a matar. A polícia não está investigando e não há prisão, então a impunidade é o incentivo para essa onda de violência permanecer absurda como está. Eu acredito que a governadora vai estabelecer um diálogo. Agora, se não houver, a gente tá disposto a ir pra paralisação mesmo", afirmou o presidente do sindicato.


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