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Vida Urbana
Violência policial

MPPE investiga morte de trabalhador em abordagem da PM na Mata Sul

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou procedimento preparatório no caso de Deyvison Batista

Publicado: 24/02/2024 às 12:28

Deyvison levou tiro no rosto/Foto: Redes Sociais

Deyvison levou tiro no rosto (Foto: Redes Sociais)

Deyvison levou tiro no rosto
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou procedimento preparatório para   apurar as circunstâncias  da  morte de um homem após intervenção policial em Escada, na Zona da Mata Sul. 

O MPPE informou, por nota, que  já requisitou dos órgãos públicos documentos e explicações relacionados ao caso, ocorrido no dia 21 de fevereiro.

A Promotoria de Justiça de Escada vai investigar como aconteceu a morte de Deyvison Batista da Silva, de 29 anos, vítima de um tiro no rosto. 
 

Segundo nota divulgada na sexta (23), a  Polícia Civil disse que o caso  está sendo tratado como "homicídio consumado decorrente de intervenção policial".
 
Também foi aberta uma investigação sobre um suposto porte ilegal de arma contra a vítima. 
 
"Um inquérito policial foi instaurado para apurar todos os fatos. As diligências foram iniciadas e seguirão até a completa elucidação do caso", afirmou a polícia.
 
Como foi 
 
A morte ocorreu na quarta-feira (21), por volta das 15h, na comunidade do Córrego do Ferreiro.
 
Na noite de quinta (22), parentes e amigos dele fizeram um protesto na cidade. As manifestações foram repetidas na sexta (23), à tarde e à noite. 
 
 Segundo testemunhas,  havia muitas pessoas na rua no momento da morte, incluindo crianças.
 
 O rapaz estaria conversando com dois amigos quando três policiais se aproximaram e um deles fez o disparo. 
 
 Deyvison era casado e deixou a esposa grávida de sete meses.  Ele era pedreiro e trabalhava, eventualmente, como cortador de cana.
 
Por meio de nota, a PM disse que "a respeito da ocorrência de intervenção policial, ocorrida na cidade de Escada, na tarde de quarta-feira (21), a Diretoria de Polícia Judiciária Militar (DPJM) instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias em que se deram os fatos".
 

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