Saúde

Estado lança ações para evitar surto de doenças respiratórias em crianças e evitar lotação de hospitais

Diretrizes do Plano de Contingência das Doenças Respiratórias Sazonais na Infância foram lançada, nesta segunda (26), pelo Governo do estado

Publicado em: 26/02/2024 14:57 | Atualizado em: 26/02/2024 17:09

Raquel Lyra lançou o Plano de Contingência das Doenças Respiratórias Sazonais  (Foto : Rafel Veira/DP)
Raquel Lyra lançou o Plano de Contingência das Doenças Respiratórias Sazonais (Foto : Rafel Veira/DP)
Pernambuco vai implantar uma série de ações para evitar surtos de doenças respiratórias em crianças. 
 
As diretrizes do plano contingência chamado "Infância Protegida" foram lançadas, nesta segunda (26), pelo Governo do Estado.
 
Um dos pontos centrais da iniciativa é garantir a abertura de 100 novos leitos públicos, na medida em que forem necessários, para receber as crianças em todo o Estado. 
 
Para isso, está garantida uma verba de R$ 5 milhões, por mês. Esse dinheiro será usado para manter esses leitos. 
 
A solenidade, que contou com a presença da governadora Raquel Lyra (PSDB), apontou metas do plano.
 
A ideia é estabelecer ações para a uma "oportuna detecção e resposta aos casos, surtos ou epidemias decorrentes da circulação dos vírus respiratórios na infância", informou a secretária esatdual de Saúde, Zilda Cavalcanti. 
 
A preocupação da gestão estadual é prevenir o risco de possível sobrecarga nos serviços de internamento pediátrico no Estado.

Como será

O governo anunciou, por exemplo, a criação de um protocolo de atendimento estadual.
 
Essa será a regra que todo mundo precisará seguir para poder identificar os casos de forma precoce para oferecer o atendimento primário para as crianças.  
 
De acordo com a secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti, a ideia do Governo é estabelecer as ações para a detecção e resposta ao surto e epidemia decorrente da circulação desses vírus respiratórios na infância durante exatamente esse período sazonal.
  
"Faremos isso de tal forma para prevenir o risco de possível sobrecarga nos serviços de internamento pediátrico no estado", disse.
 
Ainda segundo ela, é preciso falar em "todas as medidas de prevenção".
 
Um dos exemplos é garantir a vacinação e a proteção das crianças, sobretudo, aquelas com menos de 2 anos, que têm mais risco de desenvolver os casos mais graves.
 
Cavalcanti disse, ainda, que é necessário evitar "tudo que expõe essas crianças", como aglomerações, bem como reforçar os cuidados com a lavagem das mãos.
 
A sercetária justificou o lançamento do plano, dizendo que, quando existe uma sobrecarga muito grande de casos, um aumento muito grande da demanda, há uma dificuldade do sistema de saúde em atender a todos. 
 
"No ano passado a gente chegou a presenciar dificuldades inclusive com o sistema privado. Existiam hospitais privados que tinham listas de espera de criança para UTI, então é uma situação de aumento de demanda com um número de leitos que nem sempre consegue ser aumentado ao nível da necessidade porque a nossa experiência inclusive no ano passado foi a falta de equipes inclusive especializadas da pediatria e da UTI pediátrica", observou.

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