Intoxicação

Maré vermelha: número de casos suspeitos de intoxicação em Pernambuco sobe para 338

Os banhistas relatam sintomas como dor de cabeça, enjoo e vômito

Publicado em: 05/02/2024 18:15

Juntos, Pernambuco e Alagoas registraram 538 casos suspeitos de intoxicação (Foto: Vinicius Lubambo)
Juntos, Pernambuco e Alagoas registraram 538 casos suspeitos de intoxicação (Foto: Vinicius Lubambo)

O número de casos suspeitos de intoxicação relacionados ao fenômeno da maré vermelha em Pernambuco aumentou para 338. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), 60 novos casos foram registrados entre os dias 31 de janeiro e 4 de fevereiro.

O fenômeno natural também atingiu praias do estado vizinho. Juntos, Pernambuco e Alagoas registraram 538 casos suspeitos de intoxicação.

Os banhistas que frequentam as praias do município de Tamandaré e Maragogi relatam dores de cabeça, mal estar, dor no corpo, náusea, dor abdominal, vômitos, irritação ocular, de garganta, nasal e de pele com contato direto ou indireto com o mar.

A secretaria explicou que a tendência é que haja diminuição nos casos relacionados ao fenômeno da Maré Vermelha. "Porém, é importante o monitoramento constante por parte dos órgãos ambientais, uma vez que novos episódios podem ocorrer durante o verão", afirmou. 

Além disso, a SES-PE já havia informado que cerca de 200 pescadores apresentaram sintomas da intoxicação durante a Maré Vermelha.

O que é a maré vermelha

A maré vermelha ocorre quando há um crescimento excessivo de algas microscópicas no mar, processo chamado de floração. Por conta disso, a água fica com algumas manchas de coloração avermelhada, podendo ficar marrom, amarela, roxa ou laranja. 

Segundo o Instituto de Meio Ambiente (IMA), o fenômeno é provocado pelo aumento da temperatura, salinidade, excesso de nutrientes, entre outros fatores. Também contribui a liberação de esgoto doméstico nas praias, fazendo com que o tempo de permanência da maré vermelha na região dure entre 12h e 48h.

O IMA ressaltou que mantém a recomendação para que seja evitada a recreação e o banho em trechos do mar com coloração e odor diferentes.

Com informações da Agência Brasil

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