COBRAM JUSTIÇA
Parentes de enfermeira que morreu em acidente em Boa Viagem fazem protesto: Justiça por Meri
Ato público aconteceu nesta segunda (20), no Derby, na área Central do Recife, um mês depois da colisão que vitimou a enfermeira
Por: Wilson Maranhão
Publicado em: 20/11/2023 12:00 | Atualizado em: 20/11/2023 12:16
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Familiares fizeram ato nesta segunda (20), para cobrar mais celeridade nas investigações da morte da enfermeira Meri, que não resistiu aos ferimentos causados em decorrência do acidente que a vitimou, no dia 17 de outubro (Rafael Vieira/DP) |
“Justiça por Meri”. Esse foi o grito entoado por familiares e amigos da enfermeira Meridernia Maria da Silva Lima, mais conhecida como Meri, que morreu há um mês em um acidente em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.
Eles realizaram um ato, nesta segunda (20), para relembrar o caso e cobrar celeridade nas investigações, que seguem em andamento por parte da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE).
A manifestação aconteceu na Rua Jornalista Paulo Bittencourt, nas proximidades do Hospital da Restauração (HR), onde a vítima trabalhava, no bairro do Derby, na área Central do Recife.
A tragédia, que envolveu dois veículos: um Kwid e uma BMW, ocorreu em 17 de outubro. Além da morte de Meri, o acidente deixou cinco pessoas feridas.
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A tragédia, que envolveu dois veículos: um Kwid e uma BMW, ocorreu em 17 de outubro. Além da morte de Meri, o acidente deixou cinco pessoas ferida (Foto: Cortesia/Arquivo Pessoal) |
O condutor do veículo de luxo, um homem de 26 anos, não estava licenciado para dirigir. Seu irmão, por outro lado, tinha carteira de habilitação.
A família de Meri cobra a prisão do motorista e que o caso seja classificado como homicídio doloso, indicando a intenção deliberada de causar a morte.
“Queremos que as investigações ocorram de forma mais célere. O que sabemos é que os investigadores pediram mais perícias, mas já sabemos que o suspeito estava trafegando na velocidade acima do permitido para a via. Já são 30 dias sem respostas e o Jefferson continua solto. Enquanto isso, sofremos com a dor da perda e da falta da minha mãe”, declarou Michel Lima, filho de Meri.
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A família de Meri cobra a prisão do motorista e que o caso seja classificado como homicídio doloso, indicando a intenção deliberada de causar a morte (Rafael Vieira/DP) |
Ainda segundo ele, a irmã da vítima, que também ficou ferida no acidente, segue nos cuidados médicos para tratar os ferimentos causados pela colisão. “Sim, a minha tia Dalva segue acamada, porém, fora do hospital. Teve fratura na bacia. Sabemos que é um tratamento difícil para a recuperação. Não mexe somente com ela, mas com toda a família. O pior é que em nenhum momento o Jefferson procurou a família para prestar algum acolhimento ou suporte”, comentou Michel.
Durante o ato, a família de Meri também cobrou que a investigação seja transferida para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em vez de permanecer na Delegacia de Delitos de Trânsito, onde atualmente o inquérito segue em andamento.
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