DIA DE FINADOS

Chico Science e Reginaldo Rossi recebem homenagens no Dia de Finados

Fãs visitam ícones da música pernambucana nos cemitérios de Santo Amaro e Morada da Paz

Publicado em: 02/11/2023 15:46

Márcio Roberto Cariani conhece todo o repertório do Rei do Brega (Crédito: Rafael Vieira/DP Foto)
Márcio Roberto Cariani conhece todo o repertório do Rei do Brega (Crédito: Rafael Vieira/DP Foto)
Nesta quinta-feira (2), no Dia de Finados, fãs de Reginaldo Rossi e Chico Science saíram dos mangues e bares rumo aos cemitérios de Santo Amaro e Morada da Paz, onde os dois foram sepultados, respectivamente. Enquanto a arte permanece eterna, os admiradores mantêm os laços cultivados na música a cada visita realizada.

Um dos túmulos mais visitados no Morada da Paz pertence a Reginaldo Rossi. Falecido há dez anos, o cantor está velado ao lado do escritor Ariano Suassuna. Marcio Roberto Cariani comparece todos os meses e seu filho herdou não só a idolatria pelo artista, mas seu próprio nome. “Ele está sempre presente na minha vida e de todos os recifenses. É o camarada que mais fez propagandas boas do Recife. Tenho um filho chamado Mateus Rossi, em homenagem a ele. Outro fanzaço que esteve aqui pela manhã”, conta.

Velado no cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife, Francisco de Assis França, conhecido pela alcunha de Chico Science, também atrai as atenções de quem passa no cemitério. Há 17 anos, Pereira Campos visita assiduamente o local não somente no Dia de Finados, mas também nos aniversários de nascimento e de morte. Ele não pretende interromper a tradição tão cedo. “Enquanto eu estiver por aqui, estarei fortalecendo o legado que Chico deixou”.
 
Pereira Campos veste trajes característicos de Chico Science (Crédito: Rafael Vieira/DP Foto)
Pereira Campos veste trajes característicos de Chico Science (Crédito: Rafael Vieira/DP Foto)
 
Ele faz questão de usar as vestimentas características do cantor: calças no meio das canelas, o chapéu de palha sem aba, corrente pendurada no pescoço e os óculos de segunda mão enfeitando o rosto. “Por ser fã, essa era a homenagem mais justa que eu poderia dar” explica. Campos lembra até hoje do fatídico 2 de fevereiro de 1997. “Eu estava em Olinda na hora da notícia da morte. A cidade parou”, recorda.

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