Violência

Presidente do STF diz que assassinato de juiz é ''covarde'' e cobra agilidade nas investigações

Luís Roberto Barroso falou sobre a morte do magistrado Paulo Torres, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife

Publicado em: 20/10/2023 08:20 | Atualizado em: 20/10/2023 12:21

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, se pronunciou sobre o assassinato do juiz de direito Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos.  (Foto:Reprodução/Arquivo Pessoal)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, se pronunciou sobre o assassinato do juiz de direito Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos. (Foto:Reprodução/Arquivo Pessoal)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, se pronunciou sobre o assassinato do juiz de direito Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos. 

O ministro, que também é presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), chamou o assassinato do magistrado que atuava em Pernambuco de “covarde” e cobrou celeridade nas investigações, em uma nota divulgada ainda na madrugada desta sexta (20). 

Além do ministro, a Associação de Magistrados do Estado de Pernambuco (Amepe) também se pronunciou sobre o caso cobrando rapidez nas apurações sobre o assassinato do juiz de direito que atuava na 21ª Vara Cível da Comarca de Recife. 
O presidente do STF, o ministro Luís Roberto Barroso, se pronunciou sobre o assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva. (Foto? Roberto Jayme/ASCOM/TSE)
O presidente do STF, o ministro Luís Roberto Barroso, se pronunciou sobre o assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva. (Foto? Roberto Jayme/ASCOM/TSE)

Ele foi morto a tiros de arma de fogo dentro do seu próprio veículo, em Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite da quinta (19). 

“Tomei conhecimento do assassinato covarde do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, que atua na primeira instância no Recife. Conversei com o presidente do Tribunal de Justiça do estado, o desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, que está em contato com as autoridades locais para apuração célere do episódio e a devida punição dos envolvidos”, escreveu o ministro Barroso.

A Amepe, em sua página do Instagram, divulgou uma nota pública ainda na madrugada desta sexta (20), cobrando celeridade e prometendo acompanhar com vistas às investigações do crime, no qual o corpo do juiz, que atuava na 1ª Vara Cível da Comarca do Recife, foi encontrado com diversas perfurações à bala, na rua Maria Digna Gameira, por volta das 20h da quinta (19).

“A Diretoria da entidade presta a sua solidariedade a todos os familiares e amigos, e também manifesta repúdio e indignação à violência que culminou na morte do magistrado. A AMEPE está acompanhando o caso junto às autoridades competentes e espera uma investigação célere sobre as circunstâncias que ocasionaram a morte do magistrado, com a punição dos responsáveis com o rigor da lei”, escreveu a entidade. 


Entenda o caso

O juiz estava dirigindo seu carro modelo WR-V da marca Honda quando foi surpreendido por criminosos que estavam em um veículo Onix, da cor vermelha, que efetuaram vários disparos. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e encaminhada ao local, mas o magistrado já foi encontrado sem vida. 


A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) informou apenas que recebeu um chamado às 20h30 sobre um homicídio em Barra de Jangada e que as investigações ficarão a cargo da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE). A PCPE, por sua vez, disse por meio de nota que está investigando o caso. “A ocorrência ainda está em andamento e mais informações poderão ser repassadas em breve, após as diligências iniciais”, afirmou.


A reportagem do Diario entrou em contato com a assessoria de imprensa da PCPE, nesta sexta (20), para saber informações sobre as investigações do caso, entretanto, até o momento da publicação desta matéria, a corporação informou que vai se pronunciar em momento oportuno. 

Pronunciamentos 

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) lamentou a morte do juiz e informou que “está entrando em contato com as autoridades policiais para o rápido esclarecimento do crime e a responsabilização dos culpados”.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também se pronunciou sobre a morte do juiz Paulo Torres Pereira da Silva e disse estar se comunicando com as autoridades competentes para contribuir com o esclarecimento do crime e responsabilização dos autores, além de se solidarizar com familiares e amigos
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