Vida Urbana

Novos equipamentos de ponta do HC ampliam atendimento e condições de pesquisas (Acervo HC)
Cerca de 350 pacientes podem ser beneficiados mensalmente com a realização de cintilografias, procedimento diagnóstico por imagem na especialidade de medicina nuclear, dos mais diversos tipos, ajudando a diminuir a fila de espera em Pernambuco, segundo estimativa do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A unidade hospitalar universitária inaugura às 11h desta quinta-feira a reforma das instalações físicas da Área Assistencial de Medicina Nuclear e seus novos equipamentos, melhorias que vão possibilitar a ampliação da oferta de serviços. Além de exames de cintilografia, a nova estrutura também será ampliada a capacidades de tratamentos contra o câncer com radioisótopos, como a iodoterapia.
“Com a nova Medicina Nuclear do HC, vamos ajudar a desafogar a fila que é grande por cintilografias em Pernambuco, já que temos poucos centros que realizam esse tipo de exame tão importante na detecção e acompanhamento de diversas doenças”, explica o superintendente do hospital, Filipe Carrilho. O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Completa e moderna
A Área Assistencial de Medicina Nuclear é referência de qualidade na assistência à população de Pernambuco e de outros estados das regiões Norte e Nordeste. “Nosso serviço foi pioneiro na região e um dos primeiros do Brasil, tendo iniciado suas atividades há mais de 30 anos”, lembra a coordenadora da Medicina Nuclear do HC, Simone Brandão. Por problemas de infraestrutura, as atividades foram reduzidas em meados de 2018, passando a operar apenas com o PET-CT, equipamento moderno e fundamental no manejo de pacientes oncológicos. “Agora, nossa Medicina Nuclear volta remodelada e completa em sua infraestrutura física e com novos equipamentos de ponta, como a Gama Câmara, entre outros, para ampliar a oferta de serviços diagnósticos e terapêuticos para a população”, comemora Simone Brandão.
Além da ampliação da capacidade de exames na especialidade de medicina nuclear as renovadas instalações e novos equipamentos vão contemplar várias outras especialidades médicas e poderão ampliar as possibilidades de pesquisas científicas, o que favorece também o ensino no hospital. Segundo Simone Brandão, um dos destaques é o retorno da iodoterapia, um tratamento muito importante para pacientes com doenças da tireoide, principalmente hipertireoidismo e câncer. “A demanda para este tipo de tratamento está enorme no Estado e, assim, esse problema poderá ser amenizado com a reabertura desse serviço”, explica.
Investimentos
Segundo informe do HC, cerca de R$ 7 milhões foram investidos com recursos próprios do hospital, da Ebserh e por meio de edital da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, da sigla em inglês) para a realização das reformas de readequação e modernização da infraestrutura física tanto da Medicina Nuclear, no quarto andar da unidade hospitalar, como da Iodoterapia, no sétimo andar, além da compra de equipamentos como a Gama Câmara, esteira ergométrica, Gama Probe, monitores de radiação, computadores.
Das reformas realizadas são destacadas a substituição de todos os materiais de revestimento e acabamento antigos por materiais novos de forma a atender às normas técnicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além disso, reforço estrutural da sala da Gama Câmara, criação de novo sistema de climatização central e de detecção de fumaça exclusivos, e substituição das redes elétrica, de gases e hidrossanitária.
A inauguração da reforma e dos novos equipamentos de medicina nuclear do HC será marcada por um evento a ser realizado às 11h desta quinta-feira, no Anfiteatro 1, com a presença da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, da secretária estadual de saúde, Zilda Cavalcanti, do reitor da UFPE, Alfredo Gomes, e do vice-reitor Moacyr Araújo. Às 11h30 será realizada a visitação do espaço requalificado.
*Com informações da Assessoria de Imprensa da UFPE.
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