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Reeducandos e ex-reeducandos trabalham em equipamentos culturais

Publicado: 09/06/2022 às 10:28

/Foto: Surama Negromonte

/Foto: Surama Negromonte

O Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) é o mais novo equipamento cultural a receber, este ano, reeducandos do regime aberto e livramento condicional, acompanhados pelo Patronato Penitenciário, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos  (SJDH).      
 
Dois foram contratados através de convênio entre o Patronato e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) para a realização de serviços de limpeza e capinação da área externa incluindo o jardim. “A contratação de mão de obra carcerária contribui diretamente para a redução dos índices de violência. Os reeducandos exercem atividades diversas em ruas, praças e nos equipamentos culturais, como os museus, dando apoio significativo na limpeza dos espaços”, afirmou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Marcelo Canuto.
 
Os dois reeducandos do MEPE trabalham no horário das 8h às 16h, com horário de almoço, e pelos serviços são remunerados com um salário mínimo (R$ 1.212,00). "Com essa oportunidade quero construir o que eu perdi no passado", revela L.W. 28, que se dedica aos jardins do museu. Outros equipamentos culturais contam, atualmente, no estado, não só com reeducandos, mas com ex-reeducandos, que concluíram a pena e foram contratados pelo regime CLT, como é o caso do Museu de Arte Sacra de Pernambuco (Maspe), em Olinda; e a Casa da Cultura, no bairro de São José.
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