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CRIMES MILITARES

Militares são presos em operação no Recife, em Jaboatão e Paulista, nesta sexta

Publicado: 29/04/2022 às 12:37

MPPE e Polícia Militar cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão no Recife, Paulista e Jaboatão./MPPE/Divulgação

MPPE e Polícia Militar cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão no Recife, Paulista e Jaboatão./MPPE/Divulgação

Quatro servidores da Segurança Pública foram presos por prática de crimes militares na manhã desta sexta-feira (29), após uma operação da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). De acordo com o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária contra alvos no Recife, e nas cidades da Região Metropolitana, de Jaboatão dos Guararapes e em Paulista. Os quatro detidos serão recolhidos temporariamente ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed). Na operação foram apreendidos telefones celulares, armas e documentos. Os nomes dos militares envolvidos não foram divulgados pelo MPPE e PM.

A Secretaria de Defesa Social (SDS), do Governo de Pernambuco, e a Polícia Militar (PMPE), não responderam ao contato do Diario até a publicação desta matéria. O Ministério Público de Pernambuco informou que não fornecerá entrevistas ou informações complementares sobre o caso.

De acordo com o Ministério Público, a operação, nomeada de "Expurgare", teve como objetivo identificar a prática de crimes militares e foi originada de requisição da Central de Inquéritos da Capital ao Subcomando-Geral da PMPE em janeiro deste ano. O efetivo policial envolvido na operação contou com 66 policiais, dentre oficiais e praças. Pelo Gaeco foram mobilizados cinco promotores de Justiça e dez servidores.
A Operação Expurgare tem como objetivo identificar a prática de crimes militares.
As investigações subsequentes foram vinculadas à Diretoria de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e assessoradas pela 2ª seção do Estado Maior da Polícia Militar e pela Diretoria de Policiamento Especializado (Diresp), através do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

Os militares detidos foram encaminhados inicialmente à Diretoria de Polícia Judiciária Militar; de lá, serão recolhidos temporariamente ao Centro de Reeducação da Polícia Militar. Já o material apreendido, como telefones celulares, armas e documentos, foi levado à DPJM para catalogação e posterior análise pelo Gaeco.
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