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ATIVIDADE

Em Olinda, idosos participam de oficina de música com peças de argila

Publicado em: 29/04/2022 11:45

Ação acontece no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
 (Divulgação)
Ação acontece no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Divulgação)
Os grupos de idosos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, assistidos pelos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) de Olinda, estão participando de uma oficina de música, conduzida pelo Mestre Nado e a educadora Sara Cordeiro. A ideia é fazer com que os participantes consigam resgatar bons momentos do passado, com estímulo da memória, além de aliviar o estresse e reduzir a ansiedade. Os encontros acontecem nos CRAS 1, 3, 6 e 10 do próprio município.

As oficinas são quinzenais e têm a proposta de promover atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social.
 
A equipe técnica do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos aproveita a atividade para trabalhar o desenvolvimento cognitivo, através da música vinda dos instrumentos feitos de argila pelo Mestre Nado. A cada nova aula um estilo musical diferente é escolhido.
 
"É uma troca de energia que sempre tem o barro e sua capacidade transformadora como fio condutor", revelou o artista.

QUEM É MESTRE NADO?
 
Mestre Nado, de Olinda, é um dos seis novos Patrimônios Vivos de Pernambuco, eleitos pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural. Entre os requisitos apontados para a escolha pelos conselheiros estão os saberes de cada mestre, a contribuição para a formação cultural e o tempo de existência.
 
As artes, os sons e afetos produzidos por Nado não se restringem às paredes da oficina localizada no número 43 da Rua Barão de Steple. Essa história começa bem antes, quando o homem começou a modelar sua vida com o barro e criou uma cultura relacionada à olaria e artesanato. Ela também não termina com o mestre, que logo tratou de repassar seu conhecimento à esta geração, que segue curiosa perpetuando o som do barro.



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