Vida Urbana
INVESTIGAÇÃO
Interventor judicial é investigado pela Polícia Civil de PE por estelionato e outros crimes
Publicado: 13/01/2022 às 09:48

/Foto: Divulgação
O advogado criminalista Rafael Nascimento realizou uma notícia crime na Polícia Civil de Pernambuco contra o administrador Arnaldo Fernandes. Segundo a denúncia, o administrador foi designado o interventor judicial do Condomínio Imperial Suítes, localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, como advogado, quando na realidade, não tem registro na Ordem dos Advogados Brasileiros de Pernambuco (OAB-PE).
O advogado Rafael Nascimento, ao prestar serviços de condôminos do Imperial Suítes, contra especificamente o interventor judicial e buscar informações sobre Arnaldo, encontrou conteúdos que iniciaram a suspeita. O advogado descreve como teve início as suspeitas relacionadas ao interventor judicial. “Fui atrás de algumas informações públicas e descobri nomes parecidos em empresas diferentes e fiz alguns requerimentos, foi quando percebi que havia, com o mesmo CPF e número de RG, empresas abertas com nomes diversos: Arnaldo Fernandes Lima e Arnaldo Fernandes de Lima que, na verdade essa proposição “de” Lima, significa uma possibilidade de fraude, afirmou.”
A denúncia foi iniciada na Delegacia de Boa Viagem e depois foi encaminhada para a de Joana Bezerra, porque os crimes em tese teriam sido praticados naquela região da Jucepe e na Justiça do Estado, já que ele é designado interventor e na decisão do juiz, fala que ele é contador e advogado do juízo. “Então continuei mais buscas que foi quando obtive mais informações documentadas de todas essas fraudes, com tudo em mãos, eu fiz uma notícia crime com mais de 30 páginas, informando e indicando tudo o que aconteceu e dei entrada na delegacia. Quando eu fui pesquisar, ele não é advogado, não tem carteira da OAB e têm diversas testemunhas que informam que ele se apresenta como advogado em várias situações”, explicou.
Segundo a notícia crime, o acusado Arnaldo Fernandes se enquadra nos crimes de estelionato (Art.171), falsidade ideológica (Art.299) e falsa identidade (Art.307). O acusado já foi ouvido pelas autoridades e o inquérito policial segue em apuração.
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