Estudante de 17 anos morre após ser agredido dentro de escola no Curado

Um estudante de 17 anos morreu dentro de uma escola pública após ser agredido por outro aluno, de 15 anos, no bairro do Curado I, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes do estado, após a agressão, o jovem ficou desacordado e não resistiu. A Polícia Civil investiga o ocorrido, que está sendo enquadrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. 

O caso aconteceu na tarde da terça-feira (22), na Escola de Referência em Ensino Médio Frei Romeu Peréa. Em nota, a secretaria disse que a equipe escolar prestou socorro à vítima e o levou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Curado, mas o adolescente não resistiu e faleceu. 

Policiais militares da Patrulha Escolar foram acionados para seguir até a unidade escolar, segundo a PM, "para verificar uma briga entre alunos. De acordo com a PM, ao chegar no local, o efetivo entrou em contato com o gestor da unidade, "que informou que durante o turno da manhã, ocorrera uma brincadeira entre dois menores, onde um veio a desmaiar no corredor, e ser socorrido, porém veio a falecer". 

Após o processo de averiguação, a corporação informou que "a equipe policial articulou junto com a gestão do colégio à ida do menor e sua irmã ao colégio". Ambos foram conduzidos, juntamente com o gestor, até o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), "para adoção das medidas cabíveis". Na ocasião, foi instaurado um Procedimento Especial de Menor (PEM) tipificado, preliminarmente, como homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

"Após serem finalizados os procedimentos de polícia judiciária, o estudante ficou sob a guarda dos responsáveis e os autos serão devidamente encaminhados ao Ministério Público, para providências cabíveis", acrescentou a Secretaria de Educação e Esportes do estado. 

O corpo do adolescente de 17 anos foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal, localizado no bairro de Santo Amaro, região central do Recife. Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco disse que "as investigações seguirão até a completa elucidação".