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LGBT
Mulher trans pernambucana morre após incêndio em clínica cirúrgica, em São Paulo
Publicado: 21/02/2021 às 14:40

/Reprodução
Uma mulher trans pernambucana de 25 anos morreu no Hospital das Clínicas, em São Paulo (SP), após um incêndio numa clínica de estética no bairro da Liberdade. A vítima, identificada como Lorena Muniz, foi para a Capital paulista colocar próteses mamárias. Segundo informações, a causa do óbito foi morte cerebral.
De acordo com denúncias nas redes sociais feita pelo esposo da vítima, Washington Barbosa, conhecido como Tom, no dia da cirurgia houve um incêndio no estabelecimento, e Lorena teria sido deixada para trás durante a evacuação do local, ficando expostas a grandes quantidades de fumaça. Lorena foi para São Paulo na quarta-feira (17), realizar o procedimento.
“Houve um curto-circuito na clínica, o ar-condicionado pegou fogo, todos saíram correndo e ela ficou lá, inconsciente, sedada e inalando fumaça, chegou a ficar sete minutos inconsciente. Isso gerou um prejuízo no oxigênio no cérebro dela, segundo os médicos. Ela não está reagindo. Estou precisando denunciar esse lugar”, disse Washington num vídeo divulgado na sexta-feira (19), em seu perfil no Instagram.
De acordo com informações, a jovem só foi socorrida com a chegada dos bombeiros, que a levaram ao Hospital das Clínicas de São Paulo.
O vídeo totaliza atualmente 581.066 visualizações, e ganhou repercussão nacional. Na Capital paulista, desde a madrugada do sábado (20), Washington tem recebido apoio de organizações LGBT%2b e parlamentares.
De acordo com denúncias nas redes sociais feita pelo esposo da vítima, Washington Barbosa, conhecido como Tom, no dia da cirurgia houve um incêndio no estabelecimento, e Lorena teria sido deixada para trás durante a evacuação do local, ficando expostas a grandes quantidades de fumaça. Lorena foi para São Paulo na quarta-feira (17), realizar o procedimento.
“Houve um curto-circuito na clínica, o ar-condicionado pegou fogo, todos saíram correndo e ela ficou lá, inconsciente, sedada e inalando fumaça, chegou a ficar sete minutos inconsciente. Isso gerou um prejuízo no oxigênio no cérebro dela, segundo os médicos. Ela não está reagindo. Estou precisando denunciar esse lugar”, disse Washington num vídeo divulgado na sexta-feira (19), em seu perfil no Instagram.
De acordo com informações, a jovem só foi socorrida com a chegada dos bombeiros, que a levaram ao Hospital das Clínicas de São Paulo.
O vídeo totaliza atualmente 581.066 visualizações, e ganhou repercussão nacional. Na Capital paulista, desde a madrugada do sábado (20), Washington tem recebido apoio de organizações LGBT%2b e parlamentares.

“Fui tocada profundamente por tudo que aconteceu. Muitas meninas trans e travestis são vítimas de clínicas que realizam processos cirúrgicos que não garantem a segurança e qualidade dos procedimentos. É uma realidade no Brasil. Profissionais não habilitados, ambientes inadequados. É um fato que, inclusive, também pode prejudicar pessoas que não são trans. É fundamental que os órgãos competentes fiscalizem esses locais”, publicou a deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL).
Em nota a deputada Erica Malunguinho, alertou que não se trata apenas de um cirurgia estética. “É fundamental que os órgãos competentes fiscalizem esses locais. Ao contra%u0301rio do que pensam, isso não é um processo estético, e sim parte da luta das pessoas trans e travestis em se encontrarem no corpo de suas identidades”.
Robeyonce Lima, primeira advogada travesti do Norte-Nordeste e atual Codeputada Estadual em Pernambuco pela mandata coletiva das Juntas, também expressou seu apoio.
"Infelizmente, Lorena faleceu na manhã de hoje. Todas minhas condolências para seu marido, família e amigos. Precisamos agora ir atrás da responsabilização dos culpados e transformar nossa revolta em luta. O acesso ao sistema de saúde para pessoas trans deve ser priorizado!", publicou Robeyonce, no Twitter.
(Matéria em atualização).
Em nota a deputada Erica Malunguinho, alertou que não se trata apenas de um cirurgia estética. “É fundamental que os órgãos competentes fiscalizem esses locais. Ao contra%u0301rio do que pensam, isso não é um processo estético, e sim parte da luta das pessoas trans e travestis em se encontrarem no corpo de suas identidades”.
Robeyonce Lima, primeira advogada travesti do Norte-Nordeste e atual Codeputada Estadual em Pernambuco pela mandata coletiva das Juntas, também expressou seu apoio.
"Infelizmente, Lorena faleceu na manhã de hoje. Todas minhas condolências para seu marido, família e amigos. Precisamos agora ir atrás da responsabilização dos culpados e transformar nossa revolta em luta. O acesso ao sistema de saúde para pessoas trans deve ser priorizado!", publicou Robeyonce, no Twitter.
(Matéria em atualização).
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