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Operação 4 milhões

PF prende advogado suspeito pelo roubo de R$ 4 milhões

Publicado: 20/11/2020 às 08:34

/Foto: Agência Brasil

/Foto: Agência Brasil


Na manhã de hoje (20) a Polícia Federal em Pernambuco cumpre três mandados de Busca e Apreensão e uma Prisão Preventiva de um advogado responsável pela fraude que permitiu o saque irregular de um precatório no valor de R$ 4 milhões. Os mandados estão sendo cumpridos, simultaneamente, nos municípios de Recife e Moreno. Na operação foram empregados aproximadamente 12 policiais federais em três equipes. 
 
De acordo com o delegado responsável pela operação, Dário Márcio Sá, essa é a segunda fase da operação 4 milhões, onde a polícia conseguiu realizar a prisão do advogado envolvido no esquema. “Essa operação foi iniciada através da investigação do saque fraudulento no valor de 4 milhões de reais. Agora estamos na segunda fase e nós cumprimos mais três mandados de Busca e Apreensão e cumprimos também um mandado de prisão contra o advogado que levantou esse valor dos precatórios”, afirmou o delegado. 
 
As investigações foram dadas em andamento pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (DELEFAZ) e se iniciaram em outubro, quando a Caixa Econômica Federal descobriu o golpe levado a efeito por um advogado que apresentou uma Procuração Pública lavrada no Cartório da cidade de Moreno, com base em um documento de identidade falsificado, e conseguiu levantar o precatório no valor de 4 milhões de reais, na Agência da Caixa, localizada no TRF da 5ª Região, localizado no Recife. A verdadeira beneficiária do processo, apresentou-se à Agência para receber o referido precatório e descobriu que já havia sido sacado.

A investigação busca identificar todos os membros da organização criminosa, além de outros precatórios porventura sacados de forma fraudulenta, bem como o destino dos valores desviados. Na primeira fase foram apreendidas novas procurações fraudulentas que possibilitariam levantar precatórios que somam R$12.773.226,59.

Os integrantes da ORCRIM são investigados pela prática dos crimes de Estelionato qualificado, associação criminosa, lavagem de dinheiro e constituir/integrar Organização Criminosa. A penas que se somadas, em caso de condenação, podem chegar a 30 anos de reclusão. O nome da operação faz referência à quantia sacada de forma fraudulenta no valor de 4 milhões de reais. Após ser ouvido na Polícia Federal, o advogado será encaminhado para o COTEL onde ficará à disposição da Justiça Federal.

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