Litoral
Um ano após desastre, equipe faz vistoria em praias atingidas por manchas de óleo
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 21/10/2020 16:57 | Atualizado em: 21/10/2020 17:13
Foto: Divulgação |
O intuito foi verificar a situação atual e estudar cenários que possam servir como protocolos futuros em caso de uma nova eventualidade. A primeira mancha de óleo surgiu em Suape, no dia 20 de outubro de 2019.
Os efeitos no ambiente ainda são tratados como indefinidos, mas as sequelas no ecossistema marinho, saúde e economia local são uma certeza constatada, como afirma a Secretária Executiva de Meio Ambiente, Cleidiane de Lemos Vasconcelos. “Redobramos os trabalhos de vistorias, analisando os fragmentos e tentando nos antecipar a possíveis novas ocorrências. O trabalho, que já era feito, foi ainda mais intensificado. Lembramos de tudo que aconteceu, do esforço conjunto de todos para a retirada do óleo e é algo que estará sempre no nosso campo de atenção, agora fazendo um ano, e certamente também no futuro”, comentou.
A secretária também citou os manguezais, que foram afetados, mas em uma proporção menor em relação às orlas. Tidos como controláveis, a ação nos mangues fez parte de uma estratégia definida que contou com uma regeneração natural, ou seja, sem a remoção humana, algo que ocasionaria dano ainda maior.
O Cabo foi o município mais atingido pelo desastre ecológico, com mais de mil toneladas do resíduo de petróleo removidas das praias. O litoral continua a ser monitorado pelos agentes ambientais da Prefeitura, já que não se sabe o quanto de fragmento ainda existe no mar e que danos ambientais isso pode vir a causar no futuro.
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