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Reeducandos atuam na revitalização de brinquedos para o dia das crianças

Publicado: 07/10/2020 às 19:43

/Foto: Divulgação

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O dia das crianças está chegando, e os parques do Recife estão sendo preparados para receber os donos da festa, sem esquecer os cuidados necessários por conta da pandemia da Covid-19. Brinquedos, como gangorras, escorregos e balanços, estão passando por manutenção com o trabalho de reeducandos do regime aberto e livramento condicional atendidos pelo Patronato Penitenciário. A iniciativa é fruto da parceria entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb).

Um total de 11 reeducandos dos regimes aberto e semiaberto realizam a fabricação, pintura e conserto dos equipamentos, incluindo os que são usados por crianças portadoras de deficiência. São três balanços de modelos diferentes no Parque 13 de Maio e três na Jaqueira, além de mais duas gangorras em cada local. "O índice de reincidência de reeducandos que trabalham não ultrapassa 1%. Estimular essas práticas é permitir que novos  caminhos sejam traçados por essa população já tão segregada", pontua o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

De acordo com Luís Carlos de Abreu e Lima Filho, gestor de Equipamentos de Parques e Praças do Recife, o grupo que trabalha na oficina e nos parques tem experiência em diversas áreas. “Eles têm cursos de pedreiro, serralheiro e soldador e fazem os serviço com muito empenho. É uma equipe nota 10”, afirma.

Os apenados exercem atividades em oito parques e 38 praças no Recife e, entre os espaços preparados para o dia 12 de outubro, estão: as Praças João Pessoa de Queiroz,  no bairro dos Torrões;  Ayrton Sena, no Ibura;  Rio, Céu, Azul, na comunidade do Papelão, em Boa Viagem; e os parques 13 de Maio e da Jaqueira.

Os reeducandos do regime aberto e livramento condicional também atuam na limpeza de parques e praças da cidade. Ao todo são 50 nesse serviço. “Esse trabalho significa muito para mim. É minha fonte de renda para sustentar a família. Além disso, eu me alegro em ver uma criança de comunidade feliz usando os brinquedos que ajudei a consertar”, destaca Gilmar Barbosa da Silva, egresso há seis anos no serviço.   
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