BICICLETA
Ampliação de ciclovias na pauta das prefeituras
Publicado em: 05/10/2020 09:58 | Atualizado em: 05/10/2020 10:18
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| O guarda municipal Fabiano Ferraz é um dos entusiastas. Foto: Ivaldo Reges/Divulgação |
As grandes transformações no mundo colocaram muitos desafios aos gestores públicos. Um deles é o da mobilidade urbana, que coloca cada vez mais necessária a convivência entre veículos automotores e bicicletas. Antes relegadas a pequenos espaços e à uma função de mero lazer, a bicicleta ganhou o status de meio de transporte para parcela considerável de pessoas.
O Recife apostou nesse segmento. Após o sucesso da Ciclofaixa de Turismo e Lazer, em 2013, a capital pernambucana ousou na tentativa de ser a capital das bicicletas. Nesse período, foram implantados 140 quilômetros de malha cicloviária. O desafio é ampliar os números deste modal.
Um dos entusiastas é o guarda municipal Fabiano Ferraz, que comandou o setor de operações da Prefeitura do Recife responsável pela implementação do eixo cicloviário. "Não é apenas pintar uma faixa e colocar uma divisória para o carro não andar mais naquele trecho. Você tem que conscientizar as pessoas sobre essa convivência harmoniosa. Muita gente vai de bicicleta para o trabalho, para a aula ou fazer compras, e na pandemia esse número tem até aumentado, o que demanda mais ciclovias e ciclorrrotas", afirma o servidor, que disputará uma vaga como vereador do Recife.
As rotas integram a Rede Cicloviária Complementar, que está prevista no Plano Diretor Cicloviário (PDC). Prefeitura e Governo do Estado têm buscado uma conexão dessas rotas com a Rede Cicloviária Metropolitana. A ideia é atender aos bairros que possuem espaços públicos, como parques, praças, mercados públicos e terminais de ônibus, fazendo uma ligação entre os equipamentos.
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