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Polícia Federal faz alerta sobre 'golpe do anzol' nas agências bancárias
Publicado: 29/07/2020 às 09:42

(Foto: Reprodução/PF.)
A Polícia Federal emitiu um alerta sobre golpes recorrentes nas agências bancárias. Segundo a superintendência da PF em Pernambuco, existem alguns tipos de crimes que fazem vítimas no momento em que os clientes vão realizar transações bancárias nos caixas, conhecidos como 'golpe do anzol' e da troca de envelopes.
No dia 20 de julho, um homem de 25 anos foi preso no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, carregando dispositivos eletrônicos usados para adulteração de terminais bancários e clonagem de cartões e 130 cartões clonados na mala. O passageiro foi preso por furto qualificado, receptação e falsificação de documento particular. Depois desse caso, a Polícia Federal iniciou as investigações para apurar se os golpes envolvem o auxílio emergencial, que está levando uma quantidade maior de clientes para a Caixa Econômica Federal.
No dia 20 de julho, um homem de 25 anos foi preso no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, carregando dispositivos eletrônicos usados para adulteração de terminais bancários e clonagem de cartões e 130 cartões clonados na mala. O passageiro foi preso por furto qualificado, receptação e falsificação de documento particular. Depois desse caso, a Polícia Federal iniciou as investigações para apurar se os golpes envolvem o auxílio emergencial, que está levando uma quantidade maior de clientes para a Caixa Econômica Federal.
O primeiro tipo de golpe ocorre quando o estelionatário insere um pequeno dispositivo eletrônico chamado “anzol” na entrada do cartão magnético para copiar a trilha do cartão. Aliado a uma microcâmara que fica na parte superior do terminal eletrônico apontado para o teclado da máquina, o golpista consegue filmar a digitação da senha. Após algum tempo, os suspeitos voltam ao banco e retiram os equipamentos que foram colocados. Depois confeccionam diferentes cartões com as trilhas capturadas e de posse das senhas realizam saques em dinheiro causando prejuízo financeiro para os correntistas.
Para evitar ser vítima desse tipo de golpe, a PF alerta que ao realizar qualquer pagamento ou saque, procure observar se dentro da abertura onde o cartão é inserido não existe algum dispositivo eletrônico instalado. Se houver, ele pode ser facilmente retirado apenas com um simples movimento com o dedo. É preciso observar ainda se em cima do caixa não existe uma câmera que via de regra tem formato retangular e possui um pequeno orifício apontado para o teclado. Além disso, todas as vezes que for digitar a senha no teclado do caixa eletrônico, o correntista deve colocar uma mão sobre a outra para impedir a filmagem de senha ou a visualização de pessoas que estão por perto.
Caso o cliente perceba que houve adulteração ou o cartão tenha ficado preso no terminal eletrônico, deve entrar em contato com o banco através do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), funcionário credenciado ou ligar para a Polícia Militar através do número 190. A PF ainda reitera que os estelionatários podem estar no exterior da agência. Por isso é importante preferir fazer saques no horário comercial.
Já a outra modalidade comum de golpe que acontece com frequência nos bancos é a troca de envelope. Normalmente, esse tipo de crime acontece quando as agências bancárias estão sem vigilantes ou funcionários. O suspeito percebe que o cliente vai fazer um depósito em dinheiro e passa a acompanha-lo discretamente até o terminal eletrônico. E se perceber que a pessoa tem dificuldades para lidar com a máquina, se oferece para auxiliar ou prestar ajuda de forma educada e solícita para não levantar suspeita. Depois, o estelionatário distrai a vítima e na hora de inserir o envelope na máquina, faz uma troca rapidamente, inserindo um envelope vazio e ficando com aquele que tem o dinheiro.
Para se livrar desse tipo de golpe, não aceite ajuda de estranhos, nem permita que outra pessoa se aproxime do terminal eletrônico no momento do uso. Se precisar de alguma ajuda procure sempre um funcionário credenciado do próprio banco. Se for vítima de qualquer tipo de crime, faça um boletim de ocorrência na Polícia Civil, em caso de banco privado e na Polícia Federal, se for banco público. Dessa forma, a polícia inicia uma investigação para identificar os suspeitos.
De acordo com a PF, a responsabilidade por prejuízos causados pela clonagem de cartões é da instituição financeira, pois se trata de defeito na prestação do serviço. Além disso, a clonagem acarreta prejuízos com despesas indevidas e cancelamento do cartão. "Em uma situação dessa, cabe ao banco cancelar a compra não reconhecida pelo consumidor, estornar a cobrança, juros e multas e fornecer outro cartão", detalha a Polícia Federal.
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