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UFPE e Greenpeace avaliam danos provocados pelo óleo nas praias

Publicado em: 14/11/2019 15:56 | Atualizado em: 14/11/2019 15:58

 (Foto: Max Cavalcanti/Greenpeace.)
Foto: Max Cavalcanti/Greenpeace.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) juntou-se ao Greenpeace para avaliar os danos provocados pelo óleo nas praias do estado. A professora Mirella Costa, do Departamento de Oceanografia (Docean), integra uma equipe de pesquisadores que participou da primeira etapa da expedição marinha promovida pelo Greenpeace pelo litoral do Nordeste atingidas pelo maior derramamento de petróleo em extensão já ocorrido no Brasil.

A professora, que retornou ao Recife nessa terça-feira (12), ressaltou que, embora não fossem perceptíveis a olho nu, foram detectadas pequenas gotículas de óleo. “Agora é esperar o resultado da análise do material recolhido para definir os próximos passos”, afirma.

Em terra, no Laboratório de Fitoplâncton da UFPE, outro professor do Docean da UFPE, Marius Muller, já está analisando as amostras colhidas na expedição para verificar, ou não, a presença do óleo, a partir de uma metodologia que analisa a relação carbono/nitrogênio. Ele espera levantar dados laboratoriais a fim de “ajudar na proposição de medidas eficazes de mitigação do óleo na região, tanto em termos de biodiversidade como na saúde das populações”.

A expedição, composta por pesquisadores da UFPE e da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, embarcou no último dia 8, no Recife, e passou por regiões compostas por vastos ecossistemas recifais onde pesquisadores mergulharam e coletaram amostras de água e sedimentos. No total, foram percorridos 226 quilômetros, e os mergulhos foram feitos numa profundidade de até 20 metros.
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