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PF apreende cigarros contrabandeados em galpões de Caruaru

Publicado em: 13/08/2019 14:56

Carga foi apreendida em ação conjunta da PF com a PM - Foto: Divulgação/Polícia Federal
Uma ação conjunta das polícias Militar (PM) e Federal (PF) resultou na prisão de dois homens suspeitos de armazenar e vender cigarros contrabandeados em cidades do Agreste de Pernambuco. De acordo com a PF, Ikaro Oevictor de Souza, de 28 anos, e Geison Gesuino da Silva, 20, eram responsáveis por vender e estocar o material ilegal em galpões na cidade de Caruaru. Ao todo, foram apreendidas 26.500 carteiras - algo em torno de 530 mil unidades.

A ação aconteceu na quinta passada (8) e foi divulgada pela PF nesta terça-feira (13). Tudo começou quando a PF e a PM receberam informações sobre a existência de um galpão, no Parque 18 de Maio, onde estava sendo armazenado cigarros de origem estrangeira - provavelmente, do Paraguai. As equipes se uniram e, ao chegar no local, flagraram um veículo branco descarregando o material e levando para o imóvel.

“Eles pegavam esse cigarro, estocavam e depois vendiam. Esse material entra pela fronteira, em Foz do Iguaçu, passa pelo Sudeste e chega no interior do Nordeste”, explica o chefe de comunicação da PF, Giovani Santoro. Ikaro e Geison foram autuados em flagrante por crime de descaminho (vender mercadoria estrangeira sem documentação legal). 

Os dois negaram serem donos dos galpões, mas assumiram a posse da mercadoria ilegal. “Eles já passaram por audiência de custódia, onde foi arbitrada uma fiança de R$ 10 mil, e vão responder ao processo em liberdade. Vamos prosseguir com as investigações. Há um proprietário (dos galpões) que será intimado a comparecer à Polícia Federal. Ele também pode ser indiciado por crime de descaminho”, discorre Giovani.

Os galpões fiscalizados pela polícia já tinham sido alvos de outras operações, em anos anteriores. Ao todo, foram apreendidas 53 caixas de cigarros estrangeiros, o que soma mais de 530 mil unidades de fumo. 

Alerta
Giovani Santoro aproveitou o momento para advertir a população sobre o perigo de comprar cigarro contrabandeado. "Primeiro que cigarro faz mal a saúde, e quando não se sabe a procedência desse material, já que não tem fiscalização da Vigilância Sanitária, o risco é maior ainda", aponta. "Sem falar que provoca concorrencia desleal. O comerciante que paga impostos não tem como concorrer com os preços dessas pessoas vendem o material contrabandeado. E se não recolhe impostos, não há investimentos em saúde para a população", conclui.
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