Operação Forger

PF chega a suspeito de comercializar cédulas falsas e cartões

Publicado em: 03/05/2019 07:12 | Atualizado em: 03/05/2019 09:45

Foto: divulgação/Polícia Federal
A Polícia Federal chegou a um dos suspeitos de participar de um esquema de comercialização de cédulas falsas, cartões de crédito e débito, além de carteiras de habilitação falsas. Identificado como Jhonny Fake nas redes sociais, o homem tem 29 anos e mora em São Lourenço da Mata, segundo informou a PF.

Uma cédula falsa de R$ 1 mil era vendida por R$ 100. Já as carteiras de motorista falsas variavam o preço, a depender da categoria, de R$ 1 mil a R$ 4 mil. Os cartões de crédito e débito, com valores disponíveis de R$ 4,5 mil a R$ 80 mil, tinham a senha e o prazo para uso do valor, sendo 15 dias o crédito e 20 dias o débito. Um cartão de crédito de R$ 12 mil era vendido por R$ 1 mil. Os crimes são de comércio de moeda falsa, além de falsificação de documentos.

A PF não encontrou na casa do suspeito cédulas ou cartões falsos. No entanto, apreendeu maconha, cuja quantidade não foi informada pela PF, e por isso o homem assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e depois foi liberado.

A investigação é parte da Operação Forger, que apura crimes financeiros, falsificação de documentos públicos e comércio de cédulas falsas praticados na Região Metropolitana do Recife. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva no Recife, Camaragibe, Paudalho, São Lourenço da Mata e Paulista.

O outro caso investigou um grupo que movimentou R$ 2,5 milhões em concessão de financiamentos habitacionais com uso de documentos falsos. Um gerente de banco, que também tinha uma empresa do ramo da construção civil, era um dos integrantes da quadrilha. Nas buscas, a PF apreendeu diversos documentos e inúmeros contratos de compra e venda de imóveis em Paudalho e Camaragibe. Não houve prisões.

No terceiro caso, a suspeita é de uso de passaportes e documentos falsos para ter acesso a outros países. O suspeito, com 40 anos, que usa pelo menos três nomes falsos, foi encaminhado para o Cotel. Segundo a PF, ele já residiu na Áustria, Portugal e Paris usando o golpe. Ele vai responder por crime de uso de documento público falso.
 
 
 
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