Bem-estar

Saúde digital: o futuro já começou

Publicado em: 10/04/2019 06:55 | Atualizado em: 10/04/2019 07:15

Integração de dados e a difusão de aplicativos e wearables transformarão cada indivíduo em personagem cada vez mais atuante em torno do próprio bem-estar. Foto: Alcione Ferreira/DP. (Integração de dados e a difusão de aplicativos e wearables transformarão cada indivíduo em personagem cada vez mais atuante em torno do próprio bem-estar. Foto: Alcione Ferreira/DP.)
Integração de dados e a difusão de aplicativos e wearables transformarão cada indivíduo em personagem cada vez mais atuante em torno do próprio bem-estar. Foto: Alcione Ferreira/DP. (Integração de dados e a difusão de aplicativos e wearables transformarão cada indivíduo em personagem cada vez mais atuante em torno do próprio bem-estar. Foto: Alcione Ferreira/DP.)

Incontornável, uma revolução digital da saúde se avizinha. E vem trazendo um futuro sem precedentes, em que a integração de dados e a difusão de aplicativos e wearables (as chamadas “tecnologias vestíveis”) transformarão cada indivíduo em personagem cada vez mais atuante em torno do próprio bem-estar. As ferramentas para a medicina preditiva - que permite a identificação de possíveis riscos a partir de informações prévias do paciente, de seus familiares e de grupos de risco dos quais ele faz parte - já são uma realidade para empresas como a MV, pioneira em seu segmento no Brasil e líder nos processos de transformação digital da saúde na América Latina. “Ainda neste ano, lançaremos algo que ainda não está no mercado, voltado para pessoas com doenças crônicas. A ideia é que o projeto se estenda a pessoas com percentual de risco para desenvolver algumas doenças”, antecipa Emerson Zarour, diretor de Inovação da MV. Segundo ele, as mudanças já estão em cena, mas devem se consolidar gradativamente. “Acredito que em menos de dez anos se torne uma realidade concreta, dada a evolução da tecnologia”, complementa.

Em fase de testes, o próximo lançamento da MV deve movimentar as engrenagens da saúde digital no Brasil, dando seguimento a uma série de inovações implementadas pela empresa. “Estamos fazendo testes com um grupo de pessoas. Podemos antecipar que se trata de algo que ainda não está no mercado”, pondera Deise Regus Cavalcanti, gerente de Marketing e Comunicação na MV. Nos últimos anos, a organização possibilitou a digitalização de dados em centros médicos públicos e particulares, viabilizando certificações históricas na capital pernambucana: a UPA Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, foi a primeira unidade do país 100% paperless, enquanto o Hospital Unimed Recife III foi o primeiro da América Latina a conquistar o nível 7 da Healthcare Information and Management Systems Society Analytics, alcançando o mais alto nível de Tecnologia da Informação em hospitais. “Na MV, temos iniciativas que são laboratórios de inovação. Pesquisamos tecnologias e as melhores formas de introduzi-las no mercado. Algumas inovações já existem em outros ecossistemas de saúde do mundo, já que cada país é um ecossistema que sofre influências específicas, sejam políticas, econômicas... Na América Latina, nós lideramos esse tipo de inovação”, detalha Deise.

Considerado o “coração” da saúde digital, o prontuário eletrônico é peça-chave para o entendimento e a consolidação desse processo: é através da sistematização de dados recolhidos durante todas as consultas e exames clínicos ao longo da vida do paciente – somados aos dados fornecidos por wearables e aplicativos - que a medicina preditiva ganha vigor. “O prontuário eletrônico é o coração da saúde digital, porque reúne todos os dados do paciente dentro das instituições de saúde. Ele passa a ser chamado de registro eletrônico de saúde, sendo aquele que concatena todos os outros, entre prontuários de hospitais, laboratórios, consultórios...”, destrincha Deise Cavalcanti. No futuro, a partir da análise dos dados em sequência, os prognósticos, tratamentos e as tendências serão mais facilmente determinados. “Através de wearables, serão registrados monitoramentos de pressão arterial, oxigênio, glicose e batimentos cardíacos de formas que, antes, não eram possíveis. Em tempo real. Isso possibilita criar um conjunto de protocolos, oferecer assistência e um acompanhamento integral”, prevê Emerson Zarour.

“Estamos falando de uma tendência. Muito em breve, como consumidores, vamos passar a dar preferência a centros de saúde que nos ofereçam tecnologia para viabilizar esse autocuidado de forma completa. E, nisso, o processo será muito mais reativo por parte dos hospitais, que precisarão investir cada vez mais em tecnologia, acelerando o processo da revolução digital da saúde”, avalia Deise. No Brasil, apesar dos desafios impostos pelas dimensões continentais e pela desigualdade econômica e social, a troca de informações entre sistemas públicos e privados e a condensação de dados a respeito de cada indivíduo devem transformar o formato de assistência brasileiro nos próximos anos. “Os hospitais estão transformando os dados, digitalizando todas as informações. Quando trocamos manuscritos por dados armazenados em nuvem, tudo o que você faz em relação ao tratamento de um paciente específico se transforma em conhecimento compartilhado, geral”, comenta o diretor de Inovação da MV.
(Estúdio DP – Conteúdo patrocinado)
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