O palco principal do carnaval do Recife, montado no Marco Zero, sediou, na noite desta quinta-feira (28), o Tumaraca, evento criado para reunir as nações de maracatu depois que o cortejo da manifestação saiu da abertura do carnaval - uma consequência da morte de Naná Vasconcelos, em 2016. O evento começou com uma clarinada, que soou para convocar os 700 batuqueiros que saíram da Rua da Moeda em direção ao palco.
O espetáculo com uma mestra e 11 mestres de maracatu começou por volta das 19h com fogos. Uma versão percussionada com a potência dos tambores, agbês, caixas e gonguês e ao som do coro de vozes regido pelo coral Voz Nagô do hino de Pernambuco abriu a noite. Às 20h, o Tumaraca recebeu a Orquestra Criança Cidadã, que tocou
A praieira, de Chico Science e Nação Zumbi.
Em seguida, subiu ao palco a banda Cordel do Fogo Encantado, que começou a participação com
Preta. Ainda no repertório,
Boi luzeiro (ou a pega do violento, vaidoso e avoador);
Pedrinha e
Chover (ou invocação para um dia líquido). O grupo Daruê Malungo também participou do evento.
No carnaval do Recife, o maracatu também tem destaque na Noite dos Tambores Silenciosos, no Pátio do Terço, na segunda-feira (4). No domingo de carnaval (3), as nações voltam a se encontrar para um desfile na Avenida do Carmo, a partir das 21h.