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Banheiros da orla mal são reformados já sofrem atos de vandalismo

Publicado em: 03/10/2018 08:28

Mal foi pintado, o banheiro público de número 8, da Avenida Boa Viagem, exibe pichações. Riscaram a parede branca, provavelmente com o nome do autor e as iniciais de outras duas pessoas.  Isso ontem, a menos de duas semanas do início dos serviços de requalificação dos dez banheiros da orla de Boa Viagem e do Pina.  A velocidade da ação dos pichadores retoma o questionamento sobre o modo como a população vê sua responsabilidade sobre o patrimônio público. Ou seria o ato somente um desabafo? Ou a marcação de território por grupos? Acredito que a soma de tudo isso, o que já se tornou assunto para análises de estudiosos. A consequência direta para nós é o custo, no entanto. A cada pintura feita para encobrir as pichações, o desembolso vem dos cofres públicos. Logo, dos nossos bolsos. E em tempos de tantas dificuldades é de se lamentar os rabiscos em um espaço em que a população tanto cobrou reparos. O banheiro 8 junto com o de número 7, para lembrar, integra o primeiro bloco de serviços de melhorias nos banheiros. Para requalificar os dez, o município está investindo R$ 175,7 mil, montante não só voltado à pintura, mas à troca de louças, de torneiras, de portas, de piso e de vitrais. A dúvida, infelizmente, é se com infrações desse tipo os 60 dias planejados e os recursos orçados para o término das obras serão suficientes. Se não, lamentável.

Digitais na parede

Ao pichar, os autores da ação, como neste caso do banheiro público recém-pintado da orla do Recife, fazem questão de deixar as digitais. Nem sempre os próprios nomes, mas codinomes ou as iniciais. Tudo bem à vista da população, como se para provocar.

Milhões do tesouro

Por ano, estima a Prefeitura do Recife, cerca de R$ 2 milhões saem dos cofres públicos para recuperar prédios públicos, pontes e monumentos da cidade que são pichados ou sofrem atos de vandalismo. Nem as unidades de saúde escapam do vandalismo.

Mureta do Capibaribe

Primeiro, apareceu uma rachadura. Segundo, caiu parte do reboco. Agora, um vão de cerca de dois metros de comprimento está aberto na mureta do Rio Capibaribe, em frente à Rua Siqueira Campos, no bairro de Santo Antônio. Caíram os cobogós e parte da parede.

Quase um palmo

Andar pelas calçadas da Rua Coronel Sérgio Henrique Cardim, em Boa Viagem, exige malabarismo. Pudera. O passeio público em alguns pontos é uma montanha russa de tantos desníveis. Em um deles, a diferença dá quase 20 centímetros.

Canudo plástico

Que o exemplo chegue em Pernambuco. E rápido. Depois da cidade do Rio de Janeiro, o arquipélago de Ilhabela, em São Paulo, proibiu o uso de canudos plásticos na cidade, sob ameaça de multas de, no mínimo, R$ 2.570 por descumprimento da lei municipal. No estado, seria bom começar por Fernando de Noronha.

Sujeira na quadra

O convite para o aniversário de três anos da Orquestra da Câmara do Alto da Mina está na rua. Será na quadra da comunidade, nos Bultrins, em Olinda no próximo sábado, às 19h. Mas existe uma preocupação. A quadra poliesportiva está tomada por lixo e entulhos. Seria bom uma equipe de limpeza do município dar uma passadinha no local.  
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