Violência
Polícia pede prisão de sargento reformado que atirou em manicure
Erivaldo Santos disparou três tiros contra a mãe da sua filha, Renata Silva, dentro do salão de beleza onde ela trabalhava
Por: Mariana Fabrício
Publicado em: 28/09/2018 14:05 | Atualizado em: 28/09/2018 14:57
A partir de agora, o caso será investigado como tentativa de feminicídio pela delegada Lídia Barci, da delegacia de Casa Amarela. "Tanto a Polícia Civil como a Polícia Militar estão a procura do suspeito. Já fizemos a representação junto à Justiça da prisão preventiva dele. Agora iremos iniciar a perícia traumatológica e as ouvidas das testemunhas", comentou.
A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social informou que no último mês de agosto ouviu Renata e seu ex-companheiro. Naquela ocasião, ela denunciou o policial reformado de agressão e solicitou mais um prazo para reunião de provas com o intuito de subsidiar a abertura de um processo administrativo disciplinar contra Erivaldo. Ainda de acordo com a Corregedoria, foi aberto um conselho disciplinar contra Erivaldo e o órgão está acompanhando a investigação criminal que está sendo realizada pela Polícia Civil.
Câmeras de vigilância do salão de beleza em que Renata trabalha flagraram o momento em que o militar entrou armado à procura dela. Naquele momento, haviam três clientes no estabelecimento. O policial aposentado entrou em uma das salas e disferiu os tiros contra sua ex-companheira.
Após ser atingida do lado esquerdo do rosto, no abdômen e no tórax, Renata foi submetida a cirurgia no Hospital da Restauração, mas a unidade de saúde não informou o estado de saúde da vítima. A medida protetiva foi concedida pela justiça, há dois anos, quando Erivaldo tentou esganar Renata, que desejava a separação há sete anos e, após repetidas ameaças.
Após ser atingida do lado esquerdo do rosto, no abdômen e no tórax, Renata foi submetida a cirurgia no Hospital da Restauração, mas a unidade de saúde não informou o estado de saúde da vítima. A medida protetiva foi concedida pela justiça, há dois anos, quando Erivaldo tentou esganar Renata, que desejava a separação há sete anos e, após repetidas ameaças.
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