Agreste

Grupo criminoso que atuava em Passira e região é preso

Um dos presos trabalhava como segurança para comerciantes da cidade e repassava informações da atividade policial para os membros do grupo

Publicado em: 03/09/2018 15:26 | Atualizado em: 03/09/2018 15:31

Delegados Rodolfo Cartaxo, José Cláudio Nogueira e Cláudio Castro apresentaram detalhes da investigação nesta segunda. Foto: PCPE/Divulgação

A Polícia Civil de Pernambuco desarticulou uma das maiores organizações criminosas que atuava no município de Passira, no Agreste do estado. Um dos presos trabalhava como segurança para comerciantes da cidade e repassava informações da atividade policial para os membros do grupo. Ele também é acusado de praticar os últimos homicídios ocorridos na localidade conhecida como Poço e Pau, em Passira. 

Batizada de Ponta de Flexa, a operação é a 39º ação de repressão qualificada da Polícia Civil, deflagrada em 31 de agosto passado. As investigações tiveram início em fevereiro e foram cumpridos cinco mandados de prisão, um mandado de busca e apreensão de menor e seis mandados de busca e apreensão domiciliar. Antes da deflagração da Operação, cinco pessoas foram presas, incluindo uma mulher.

As investigações foram desenvolvidas pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc)e coordenada pela Diretoria Integrada de Polícia Especializada (DIRESP) e Gerência de Controle Operacional das Especializadas (GCOI-E) da Polícia Civil. Participaram da Operação cerca de 80 Policiais. 

"Contamos com o apoio do Núcleo de Inteligência do Denarc e foi identificada a pessoa que iria receber a droga e os indivíduos a ele associados praticando a venda no local e também um indivíduo que estava preso liderando a organização criminosa", titular da 5° Delegacia de Repressão ao Narcotráfico, Rodolfo Cartaxo.

Todos os homens foram encaminhados ao Presídio de Limoeiro, com exceção do menor apreendido e da mulher que foi levada para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor. De acordo com a Polícia, a desarticulação dessa quadrilha impediu que novos homicídios ocorressem na cidade. "Nos dias que antecederam a deflagração conseguimos evitar a morte de dois indivíduos que, segundo as investigações apontam, atuavam como rivais desse grupo identificado", comentou Cartaxo.
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