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PF e Ibama apreende 22 quilos de lagosta vendidas ilegalmente em Gravatá

Um pintor, que comercializava os crustáceos, foi autuado em flagrante, mas pagou fiança de R$ 1 mil e vai responder em liberdade

Publicado em: 23/05/2018 08:50 | Atualizado em: 23/05/2018 12:24

O fruto do mar apreendido foi doado a uma instituição de caridade. Foto: PF/Divulgação
Um total de 22 quilios de lagosta, comercializados de forma irregular, foi apreendido numa operação realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Federal, na cidade de Gravatá, no Agreste. Os crustáceos estavam sendo vendidos por um pintor industrial de 30 anos, detido por venda ilegal do produto nas margens da BR-232, naquela cidade a 84 quilômetros do Recife. A apreensão ocorreu no último domingo, quando o suspeito tentava vender a lagosta para os policiais. 

O pintor, natural e residente em Sirinhaém, no Litoral Sul, foi preso em flagrante, e depois solto após pagamento de fiança no valor de R$ 1 mil. Segundo a PF, ele irá responder pelo crime em liberdade. As lagostas foram doadas para uma instituição de caridade indicada pelo Ibama. A prisão aconteceu dentro da Operação Argos, deflagrada pela PF e Ibama, que visa reprimir a pesca e a comercialização de lagosta no período de defeso, que este ano, teve início em 1° de março e termina dia 31 deste mês. 

De acordo com a PF, os crustáceos apreedidos estavam fora das especificações legais (peso, tamanho e em fase de reprodução). O pintor foi autuado pela prática contida no artigo 34, parágrafo único, inciso III da Lei 9.605/98 – (transportar e comercializar espécimes no período no qual a pesca seja proibida. A pena para este tipo de crime corresponde de 1 a 3 anos de detenção, além de multa. 

Durante o interrogatório, o suspeito preso informou que revendia frutos do mar em feiras livres de Ipojuca, Escada e, aos sábados, em Gravatá. Disse também que comprou as lagostas na tarde da última quinta-feira, dia 17, no mercado de São José, porém não deu detalhes de quem foi a pessoa que o vendeu. Por fim, relatou que só comprou o pescado porque foi informado de forma errada que 15 dias antes de acabar o período de defeso já poderia comercializar as lagostas. 
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