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Ação em Aguazinha alerta sobre os direitos do público infanto-juvenil

Trabalho foi feito de casa em casa

Publicado em: 18/05/2018 15:36

Fotos: Thiago Bunzen/Divulgação
A cidade de Olinda participou, nesta sexta-feira (18) do movimento nacional pelo Dia de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Técnicos da gestão municipal percorreram as ruas do bairro de Aguazinha, conversando com moradores e distribuindo materiais informativos, uma vez que na aréa há incidência de casos, incluindo também a prática do trabalho infantil.

Junto aos moradores, as equipes afixaram cartazes e adesivos em residências e pontos comerciais nas ruas Maria Juracy, Maria dos Prazeres e Maria Laura, nas imediações do antigo aterro sanitário, hoje desativado. O material alerta sobre a necessidade de proteção aos menores, informando também o número 100, utilizado para informar os casos por telefone. A ligação é gratuita e o anonimato garantido. 

Os agentes do Centro de Referência Especializado em Assistência Social de Olinda (CREAS) promoveram também uma passeata nas vias, exibindo faixas para ressaltar a gravidade do problema.
 
Fotos: Thiago Bunzen/Divulgação
 
 
Promovidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos de Olinda, as ações fazem parte do calendário de atividades para conscientizar sobre a importância das denúncias desses crimes. 

O secretário da pasta Odin Neves acredita que é possível mudar essa realidade. "Estamos unidos para combater efetivamente a essas graves violações, evitando que possam deixar marcas na vida desses meninos e meninas", afirmou. 
 
Em Pernambuco, apenas no primeiro trimestre de 2018, a Secretaria de Defesa Social registrou 138 casos de estupro contra vítimas de 0 a 11 anos. O levantamento aponta ainda mais de 200 ocorrências em que as vítimas têm entre 12 e 17 anos. De acordo com a coordenadora, Maria Moura, a conscientização deve começar dentro de casa. “Os inúmeros casos identificados no próprio seio familiar nos mostram que as crianças devem ser observadas de perto pelos pais e responsáveis, ouvindo-as e prestando atenção em qualquer sinal diferente”, explicou.
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