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Dario Urbano

Via-sacra da Fraternidade comprova o quanto o Centro do Recife se reinventa em tradições

Local é apropriado para tratar do tema superação da violência, diante dos furtos, roubos e da indigência dos moradores de rua

Publicado em: 28/03/2018 08:39

A Via-sacra da Fraternidade comprova o quanto o Centro do Recife se reinventa em tradições. O cortejo revive os últimos passos de Jesus nos bairros de Santo Antônio e São José, mas sem elementos clássicos das vias-crúcis desta área da cidade. Em lugar de imagens barrocas e andores, a cruz. Ela bastou para, em 18 anos, atrair multidões de católicos nas manhãs da quarta-feira da Semana Santa. Os aspectos externos mudaram. A essência das cerimônias permaneceram. Por cerca de seis horas, do acolhimento dos participantes no Pátio de São Pedro à missa na Basílica de Nossa Senhora do Carmo, as orações e as reflexões se pautam nas 14 estações ou passos da Via-sacra. Desde o lembrar a condenação à morte ao sepultar do corpo de Jesus. Além da cruz, o diferente no cortejo, organizado pela Associação Missionária Amanhecer (AMA), são as reflexões sobre o tema anual da Campanha da Fraternidade, que em 2018 discute a superação da violência. Sem dúvida, o Centro do Recife é lugar apropriado para tratar do tema. Pela violência refletida nos furtos e roubos ou pela indigência dos moradores de rua.
 
Aves da escritora 
Clarice Lispector tem a companhia diária dos pombos na Praça Maciel Pinheiro, na Boa Vista. As aves pousam ao lado ou sobre a cabeça, as pernas e os braços da estátua da escritora, deixando um rastro de sujeira na peça que integra o Circuito da Poesia.

Todos os recantos
A sujeira deixada pelos pombos está por toda parte da Praça Maciel Pinheiro nos fins das tardes. Além de fezes e das penas das aves, o lugar acumula sobras de alimentos, colocados para os bichos pela população em diversos pontos do logradouro.

Seria um jardim
O canteiro entre a pista local da Avenida Agamenon Magalhães e a Ponte José de Barros Lima, no Paissandu, foi planejado para ser um jardim, mas se tornou um estacionamento para ônibus e vans do interior com pacientes para hospitais públicos no Recife.

Livres de taxas
Carros particulares se misturam aos ônibus e vans do interior, a maioria das secretarias municipais de saúde, no estacionamento improvisado entre a Ponte José de Barros Lima e a Avenida Agamenon Magalhães. Ali, os motoristas ficam livres dos flanelinhas.

Atalho na esquina
Em horas de engarrafamento na Avenida João de Barros, no Espinheiro, motoristas vindos da Agamenon Magalhães sobem o estacionamento de pontos comerciais na esquina das duas avenidas. Entram às pressas e sem olhar para os lados.

Diálogo aberto
O Complexo Industrial e Portuário de Suape afirma, quanto a comentário da coluna sobre os quilombolas, estar aberto ao diálogo com a comunidade de Mercês, em Ipojuca, e repudiar atos de violência contra os quilombolas, sejam por funcionários ou contratos.

Fator de segurança
Suape salienta que o reconhecimento de Mercês como área quilombola se deu em 2017, quando foram suspensas as negociações de reassentamento por questões de segurança. Esse processo foi acompanhado pelos ministérios públicos Federal e de Pernambuco.

Lava-pés
A Unidade de Saúde da Família da Guabiraba, no Zona Norte do Recife, uniu o espírito do Lava-pés, vivido na Semana Santa, à saúde. Profissionais da unidade realizam hoje ações de prevenção de complicações de doenças nos pés, como a diabetes e hanseníase.
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